30 de dez. de 2011

Melhores Discos que eu ouvi em 2011

1º Within Temptation - The Unforgiving


2º Rhapsody Of Fire - From Chaos To Eternity


3º Machine Head - Unto The Locust


4º Natalie Dessay - Cleopatra Arias


5º Amaranthe - Amaranthe


6º Adele - 21


7º Edguy - Age Of The Joker


8º Shadowside - Inner Monster Out


9º Anna Netrebko - Live At The Metropolitan Opera


10º Deicide - To Hell With God


Em breve os comentários

24 de dez. de 2011

Analise : Lemmy Kilmister

Lemmy é simplesmente um dos mais famosos e melhores vocalistas do Rock and Roll e tem uma das melhores bandas de Rock and Roll da história. Pra quem não sabe Lemmy Kilmister é vocalista da banda inglesa Motörhead. Um ótimo cantor (adequado à Motörhead), um ótimo baixista, um ótimo líder e ótima pessoa. 
Lemmy é muito conhecido pelos rockers principalmente pelo seu estilo Rock and Roll, seu timbre de voz marcante e seu estilo de tocar baixo. 

Motörhead
Lemmy é fundador, vocalista, baixista e compositor da banda de Rock and Roll britânica Motörhead. Apesar de muitos considerarem a banda como Heavy Metal o próprio Lemmy disse que são "apenas uma banda de Rock and Roll". A banda influenciou diversas bandas de Rock and Roll, Hard Rock, Punk Rock, Heavy Metal e Thrash Metal,  e para muitos fundou o Speed Metal (que é só metal rápido). 
A banda é composta por Phil Campbell, Mikkey Dee e é claro Lemmy Kilmister.
A banda tem vinte discos de estúdio e sem vacilar em nenhum, cada um ótimo e perfeito em algum fator diferente ou igual ao de outro disco. A banda teve sua estréia em 1975 com On Parole que foi muito aceita por rockers da época e continua sendo aceita até hoje. O disco conta com dois lados (sendo que um deles tem quatro músicas e o outro tem cinco) e 9 músicas ao todo. O disco teve uma reedição que contou com 16 minutos e 73 minutos a mais o que deixou muita alegria para os fãs da banda. O disco foi o primeiro da Motörhead mas só viria a ser lançado depois de Overkill e Bomber e na época do Ace of Spades, em 1980 mas ainda sim é considerado o disco de estréia por ter sido o primeiro disco gravado pela banda. O disco conta com muito sucessos como Motorhead (sem o trema que conta no nome da banda) , On Parole e Vibrator. A banda também conta com cinco EP's nomeados The Golden Years, Beer Drinkers and Hell Raisers, St. Valentine's Day Massacre, Stand By Your Man e '92 Tour EP.

Composições
Lemmy também é ótimo compositor, ele aborda diversos temas em suas músicas entre elas estão ateísmo, seu passado, morte, ficar solitário, sobre os Ramones e é claro, Rock and Roll. Por Lemmy ser não-teísta ele dedica diversas músicas à religião, as mais famosas são God was Never on your side (Deus nunca esteve ao seu lado) que fala sobre a ausência de um Deus no céu, Bad Relligion (Má Religião) que fala sobre satanismo e paganismo, e Don't Need Religion que fala sobre não necessitar de religião e de outras coisas como Jesus Cristo, Papai Noel e televisão de domingo.
A música R.A.M.O.N.E.S do disco 1916 foi feita em homenagem à banda de Punk Rock Nova-Iorquina Ramones que posteriormente viria a regravar a música. 

Mas não é só na Motörhead que Lemmy age como compositor, ele ajudou Ozzy em diversas músicas como "Desire", "Mama, I'm comming Home", "I Don't Want to Change the World" e "Hellraiser" em diversos discos de Ozzy Osbourne em sua carreira solo.



 Vocais
Lemmy conta com um vocal muito empolgante, porém não é um vocal potente. Mas também não chega a ser fraco. Lemmy é um vocalista perfeito pro Motörhead ou para uma banda de Rock and Roll já que não faz agudos e usa o vocal baixo. Um vocal um tanto sujo e que chama bastante atenção. É bem fácil notas o seu trabalho como vocalista apenas de ouvir uma band a que passou ou que está presente hoje em dia.


Instrumental
Lemmy é ótimo baixista, reconhecido a quilômetros e quilômetros de distancia. Ao ouvir Motörhed percebemos um baixo curioso, único, bem trabalho e bem "Rock and Roll". 
Lemmy remete à usar palhetas para deixar o som mais rápido e ágil. Também opta por deixar o baixo audível em diversas músicas do Motörhead, assim sendo fácil reconhecer a banda.


A analise foi curta porém levou tudo que precisava. Soltei o post encima da hora já que essa semana saiu voando. Hoje é dia 24 então feliz feriado para todos vocês.

17 de dez. de 2011

Em Breve...

Como foi citado em uma matéria antiga, os caminhos que o Lacuna Coil não estavam agradando tanto o autor quanto os antigos fãs da banda. Em uma antiga entrevista, Cristina Scabbia, afirmou que o novo disco agradaria os fãs antigos, e logo depois foi lançado o clipe de "Trip The Darkness".

Essa música relembra muito a banda no inicio de carreira, só que com uma pitada a mais de peso e alguns toque eletrônicos bem discretos. Mas a essência do som do grupo italiano está lá, principalmente os refrões e as pitadas sinfônicas na atmosfera.

O novo single "Kill The Light" também remete ao passado, dando a ideia de que o disco novo terá músicas distanciadas daquele New Metal, que a banda estava se tornando.

Uma ótima noticia para os fãs do grupo que sentem saudades dos primeiros discos do grupo, grupo no qual me incluo, apesar de não achar os discos recentes tão vulgares assim. Por essas músicas o disco vai ter: ótimas vocalizações de Scabbia e Ferro, ótimos refrões, uma boa dose de peso, e uma atmosfera New Age (eletrônico + sinfônico).

11 de dez. de 2011

Slipknot - All Hope is Gone

Esqueça tudo que você já ouviu da Slipknot e ouça esse disco como se fosse uma nova banda, e não tem como dizer que é um mal disco. 
Eu como fã da banda respeito e gosto dos dois primeiros disco, porém, comparados à All Hope is Gone ou até Subliminal Verses esses discos não são nada, para muitos esses discos são considerados Nu Metal, mas não vamos falar deles e sim do último disco da banda.
A banda mostra nesse disco que amadureceu e que não é mais aquela banda que usa DJ toda hora, mostra também que tem solos e riffs muito mais potentes, bem feitos, fodas e de estourar os ouvidos. Além disso Slipknot mostra que evoluiu deixando de lado o "Alternative Metal" para entrar definitivamente no Heavy Metal , o disco pode ser avaliado como melhor da carreira mesmo você tendo ouvido três músicas dele. Pode estar achando que estou sendo muito estremo mas não estou brincando. Não que os primeiros discos da Slipknot fossem péssimos, mas não são nada comparados à esse último "presente perfeito" da Slipknot para seus fãs.

O disco conta com muito "Heavy" porém sem tirar o espaço para os riffs de Thrash Metal com uma bateria extremamente agressiva sem estragar as músicas. O vocal gutural ainda está presente, porém é trocado por um vocal mais melódico em algumas faixas. Os guitarristas detonam em todos os solos e riffs e usam uns 20 riffs antes de iniciar os vocais.

O disco inicia com .Execute. é uma faixa que relembra o Slipknot da época "pancadaria" e ainda com uns ruídos escrotos, estilo Black Metal, colocados propositalmente na música. A música não é ruim, muito pelo contrario, é uma boa faixa mas passa meio que despercebida com um disco cheio de faixas que viraram clássicos pra banda. Podemos dizer que Gematria (The Killing Name) é a faixa que inicia de verdade o disco, porém seria uma falta de respeito com a banda e tiraria a importância da primeira faixa.

Gematria (The Killing Name) é uma grande faixa, uma das melhores do disco. A faixa leva diversos diferentes riffs e curtos fantásticos solos de guitarra. A bateria ala Joey Jordison nunca nos decepcionou antes, e não foi diferente nesta faixa. Para encerrar o disco, nada mais e nada menos do que um bom riff old school bem "heavy" para a alegria de todos. 

Sulfur é uma música fantástica, além disso ainda tem um dos melhores Clipes da Slipknot. A faixa leva os vocais normalmente usados por Corey Taylor nas músicas (muito bons, principalmente nos refrões) e leva um show de riffs de guitarra e de bateria, além de um solo simplesmente foda. Corey Taylor usa um vocal melódico nos refrões, grudento porém muito bom, bem difícil de explicar.

As faixas são muito boas, mas a música com o riff mais fantástico de todos é Psychosocial. Um riff marcante, um solo fantástico, uma letra filosófica é isso que compõe a música. No vocal temos gutural e melódico. Uma ótima música, a mais conhecida do grupo na verdade.

Dead Memories é uma música melódica que te pega de surpresa e te mostra quanto o Slipknot mudou. Vendetta segue a mesma formula porém com coros de Shawn e Chris na música o que a deixou muito interessante. Butcher’s Hook é também boa faixa mas não sei se devo destacar algo dela então vou deixar que tirem suas conclusões. Gehenna é outra baladinha do disco muito interessante mas acaba passando despercebida.

This Cold Black também é muito boa com um riff viciante e que pode ser destacada no disco. Os vocais são guturais e conta também com alguns (pequenos) coros dos percursionistas. Mas quem quer brutalidade de verdade
temos Wherein Lies Continue que mostra um Slipknot mente aberta porém com suas raízes. Uma ótima faixa com muita brutalidade assim como All Hope is Gone que é talvez a melhor do disco.

Snuff é a faixa mais surpreendente do álbum e é uma das minhas favoritas da Slipknot. Uma baladinha muito bonita que deixou os fãs e não-fãs da Slipknot de boca aberta. A música chega a lembrar uma "Vermilion" (Música presente no penúltimo disco da Slipknot) com menas complexidade e com um clipe muito criativo.

A  banda também remixou a Vermilion Pt.2 e ficou muito bom. Um ar de fim de disco bem aí. Mas ainda tinhamos Child of Burning Time e Til We Die que são ótimas composições com riffs e solos super marcantes e nada mais a declarar.

Analise Final : O Slipknot se superou e rasgou a boca de quem dizia que a banda nunca iria ser Heavy Metal. O disco contou com músicas brutais, melódicas, baladinhas e muito criativas.

Nota : 8,5


4 de dez. de 2011

Heavy Metal Atual

O post de hoje vai tratar de algumas bandas citadas pela Collectors Room nesses dois posts: http://collectorsroom.blogspot.com/2011/11/nao-existe-nada-de-bom-no-heavy-metal.html
http://collectorsroom.blogspot.com/2011/11/nao-existe-nada-de-bom-no-heavy-metal_23.html
Com comentários meus, sobre o que achei das bandas apresentadas. Confesso que não sigo a rabeira da mídia metálica, preferindo me guiar sozinho na hora da escolha dos CDs. Mas com isso eu deixo a oportunidade de conhecer excelentes bandas passarem, então quando, Ricardo, fez esses posts, já fiquei curioso para ver o que estava perdendo.

Aqui vai as constatações


O Ghost foi uma banda que me deixou em dúvidas desde o inicio, mas na epóca em que suas resenhas estavam no auge, o autor tinha outras predileções no setlist. Só que assim como aconteceu com o Mastodon e depois com o Machine Head, o grupo passou a ser muito hypado.

Fui ouvir para tirar minhas conclusões, depois da audição das duas faixas selecionadas para o post, constatei que a banda era muito boa, e que eu teria que ouvir mais vezes para tirar uma conclusão melhor.

O Som do grupo é um Blues Rock com timbre semelhantes ao Black Metal, só que nem de longe com o mesmo peso. O vocalista lembra o King Diamond, mas não chegou a tentar gutural nas duas músicas que ouvi. Ele tem um timbre aceitável, e usa pequenos falsetes para chegar nas notas mais altas, e em quesito de interpretação se sai muito bem.

A Banda parece ter muita influência do Blue Öyster Cult na parte instrumental, e também fazem menção ao rock teatral de Kiss e Alice Cooper, no visual elaboradissimo. A banda é muito boa, e vale a ouvida no seu disco chamado "Opus Eponymous", que é o debut dessa banda sueca e foi lançado esse ano.


Fiquei bem feliz quando vi que o Fleshgod Apocalypse, havia sido citado na matéria, porque sem dúvidas se trata de uma das bandas mais legais que surgiram no Heavy Metal. A banda é como o especialista em Death Metal, Christiano K.O.D.A citou, uma versão Brutal Death Metal do Dimmu Borgir.

A banda faz um Brutal Death Metal com pitadas de Symphonic Metal, e com algumas participações de vocais limpos provindos do baixista da banda, que realmente se esforça muito para cantar naquele tom, mas acabou me agradando.

O batera é um verdadeiro animal, e prova isso com Blast Beats e viradas extraordinarias. Como todo bom Death Metal, a banda faz ótimos solos, que não descambam apenas para a velocidade, possuindo doses generosas de melodia.

Uma das minhas faixas favoritas desse disco é "The Egoism" que conta com uma participação de uma soprano, que dá um novo tempero ao som pesado do grupo italiano. o disco "Agony" é um dos melhores lançamentos do ano de 2011, e talvez seja citado naquela listinha no fim do ano.

Viu Mayan? é assim que se faz Symphonic Death Metal.


Volbeat é uma banda dinamarquesa de Heavy Metal com pitadas de música pop, que eu jurava já conhecer de nome. Por essa foto não me interessei pelo som da banda, mas quando o Ricardo citou as pitadas pop do grupo, me interessei em ouvir a banda.

O que mais reparei, foi o vocal do, Michael Poulsen, que me remete demais ao vocal do Serj Tankian (vocalista do System Of A Down), mas só que sem forçar aqueles agudos horríveis e vocais rasgados de araque. O vocalista aqui é disciplinado e reconhece suas limitações, portanto triunfa na sua vocalização.

Particularmente gosto do timbre e registro central do Serj Tankian, mas a sua megalomania em querer cantar em todas as linhas, somado ao backing vocal terrível do Daron me irritam muito. E por sorte o som aqui é um Heavy Metal pesadão com um pitadinha de música pop, para dar uma temperada no som do grupo dinamarquês.

Eu gostei muito e pretendo ouvir mais vezes, isso aqui sim é um exemplo de Heavy Metal moderno, e não esse papagaiadas do New Metal que os críticos que nem tem tanto envolvimento com o Heavy Metal tentam nos forçar guela abaixo.


O Samsara Blues Experiment é um dos grupos mais complexo que já ouvi na minha vida, o som deles se baseia principalmente no Acid Rock setentista, forte influência do rock progressivo o que gera composições longas e cheia de mudanças de ritimos e viradas, um pouco de Stoner Rock e Hard Rock.

O Som aqui é difícil de digerir nas primeiras audições, e é bem "viajante", o que remete a suas raízes do rock psicodélico. Não consegui gostar muito porque apesar do elemento psicodélico que me agradam, o som aqui é muito longo e complexo com músicas de 8 a 11 minutos, tempo demais para músicas de rock psicodélico.

Os vocais não me impressionaram, já a parte instrumental é de invulgar qualidade, mas não consigo gostar muito, porque eu gosto do estilo psicodélico do Jimi Hendrix e do Cream, e aqui a linha é completamente outra. Vale a pena dar uma nova chance ao grupo alemão, até porque ouvir isso não é nada fácil.



Graveyard é uma banda que faz aquele Hard Rock dos anos 70, com fortes influências do Blues Rock, e que me desce bem melhor que a banda acima. A banda conta com ótimos instrumentistas, que se saem bem restaurando aquela sonoridade dos anos 70, e ainda injetando uma pegada bem "rocker" nas músicas.

O vocalista tem uma voz potente e com aquela sujeira que é tipica a todo cantor de Hard Rock, sendo que o Hard Rock é um dos poucos estilos em que uma voz mais suja não atrapalha o canto, e sim auxilia.

A banda lançou um disco esse ano chamado "Hisingen Blues", que é um dos melhores discos de Rock do ano, e desde já o indico ao Profeta Rocker, que gosta desse tipo de sonoridade.


Blood Ceremony foi uma das bandas mais curiosas que eu conheci recentemente, pois o foco instrumental da banda está na Flauta, ao invés de estar nas guitarras ou teclados como de praxe.

A vocalista e flautista da banda, Alia O'Brien, apesar de não ser nem de longe uma boa cantora roçando a mediania, se destaca por fazer excelentes riffs e solos de flauta, que  remetem ao que eu mais gosto no Folk Metal.

Apesar disso o som da banda não pode ser caraterizado como Folk Metal, até porque o grupo lembra mais o Jethro Tull, fazendo um som calcado no rock progressivo com umas pitadas de Doom Metal.

Se o grupo contasse com uma vocalista melhor seria uma das melhores descobertas que eu fiz esse ano, mas ficar aturando um disco inteiro com uma vocalista que parece estar tentando imitar uma cigana maluca nas suas vocalizações, e com um timbre comum e com nenhuma técnica vocal para compensar essas fragilidades, é meio difícil, mas não chega a atrapalhar a audição dessa boa banda.

Se der tempo farei uma segunda parte desse post, mas podem ter certeza de que novos posts virão por ai, inclusive um especial, que se Deus Metal quiser saíra em breve.

25 de nov. de 2011

Black Tide - Post Mortem (2011)

Nota : Sei que o Arthur já fez uma resenha sobre esse disco, mas ele deu nota 9. Então decidi prestar minha opinião já que esse disco é ruim.
Black Tide é uma banda de Heavy/Thrash Metal americana, a banda mandou muito bem no seu primeiro disco com riffs espetaculares, solos incríveis e muito peso e atitude. Porém, a banda decide lançar seu segundo álbum nesse ano, e ao ver a fama das bandas novas do Metalcore a banda decide mudar seu estilo, a banda dessa vez nos parece um Trivium adolescente (só que ruim) ou até um Avenged Sevenfold banhado de pop e sem qualidade. A banda utiliza dessa vez riffs repetitivos que não vão à lugar nenhum. As músicas desse disco estão Alternativas de mais, com vocais que até parecem Post-Hardcore. Na verdade Post Mortem é apenas um disco sem qualidade não chegando à agradar nem os fãs mais jovens de metal - fãs de KoRn ou Otep.


Para começar temos Ashes que inicia bem animada que mostra um metalcore misturado com pop em várias partes. O vocal é infernal porém se salva nas partes de Matt Tuck - que participou da faixa. Matt deu um pouco de Bullet for my Vallentine para a música, com riffs bem parecidos com os da banda. A música também me lembra um Trivium genérico. A faixa é media com um vocal comercial de mais.


Bury Me é uma faixa que lembra muito Avenged Sevenfold, mas nem de longe com a mesma qualidade. Mesmo com um refrão banhado de pop a música tem alguns riffs legais e um solo bom. Mas serio, essa música parece até cover do Avenged Sevenfold,  menos nos refrões que parecem até rock alternativo. 


A faixa Let it Out por exemplo é uma música que faz qualquer um se perguntar que banda está tocando, irreconhecível até para o maior fã. A banda decide misturar o Metalcore com muito pop e algo parecido com Metal Industrial. O vocal é como de bandas de Rock Alternativo modinha que fazem as garotas se descabelarem nos shows. Um semi-balada tentando ser progressiva com um vocal infantil apesar de um solo bom, mas curto. Com certeza a pior do disco. 


Seguindo temos a faixa Honest Eyes que é mais empolgante, com um vocal melhorado, uma bateria mais agressiva e riffs muito bons. Mesmo assim o refrão é bem chatinho. That Fire é moderninha, mas boa também, tem uma cozinha mais bem trabalhada. Fight Til the Bitter End é aquele tipo de música para adolescente "filhinho-de-papai" que ouve Nu Metal e Pop Punk. Essa música é extremamente repetitiva e chata, nem falo nada da bateria com um timbre muito chato. A música mais pop do CD inteiro.


Take it Easy vem como um Avenged Sevenfold mais comercial, mais chato e mais alternativo. Riffs muito repetitivos e chatos. A música não me agradou e não merece comentários. Logo em seguida vemos Lost in the Sound é mais melódica e te deixa meio perdido, apesar disso tem uma boa atmosfera (ou não). Na minha opinião esse disco está mais pra Linkin Park pesado, com vocal adolescente e com riffs melhores. Aí a banda toma vergonha e faz Walking Dead Man que tem um refrão bom, um solo bom, riffs bons. Só faltou trocar esse refrão chato que parece mais o Limp Bizkit. É a música mais pesada do disco, muito boa, mas temos esse maldito refrão meloso, chato e moderno.


Into the Sky parece mais uma faixa do Bon Jovi, baladinha com voz e violão. Só isso, mais nada. Mas vemos então Alone que é bem Metalcore, parecendo progressiva de vez enquanto e até New Metal em algumas partes... Bem interessante até, poderia ser boa faixa pois tem até riffs legais. Uma outra baladinha. Para finalizar vamos "dar espereça" à Give Hope que é uma das melhores do disco, mostram alguns dos elementos do primeiro disco.


Esperava muito mais de uma banda como a Black Tide, um disco assim não agrada nem ao ouvinte mais jovem de metal. Faixas como Let it Out e Fight Til The Bitter And são ridículas para uma banda que tocou metal clássico. Até que faixas como Give Hope, Ashes e Burry Me se salvam mas de qualquer jeito nem se comparam ao Black Tide do primeiro disco. O futuro da banda foi por água à baixo, o disco não passa de um nota quatro nem de longe.


Nota : 3,5 



22 de nov. de 2011

Chris Broderick



Chris Broderick é o atual guitarrista do Megadeth e carrega um Ex-Jag Panzer e Ex-Nevermore no currículo, Chris possui uma técnica impecável e velocidade extrema  tanto que foi eleito por Dave Mustaine como melhor guitarrista que já passou pelo Megadeth. 


Um dos pontos fortes de Chris é sua versatilidade, toca desde country a música clássica, e além de guitarra também toca violão clássico, violino e piano e chegava a estudar cerca de 14 horas por dia. 

Dono de uma postura perfeita (tanto que carrega a guitarra na altura do peito tipo o pessoal do tempo dos Beatles XD), Chris consegue clareza no som tocando o mais extremo dos metais, é só dar uma olhada no registro ao vivo que lançou com o Nevermore empunhando suas guitarras de 7 cordas.


Uma de suas principais características é seu two-hands (é só ver o video acima que você entende oque é two-hands) usando 8 dedos, coisa que poucos fazem bem.  Seus solos seguiam a linha neoclássica tipo Yngwie Malmsteen, fazendo o uso de arpejos em andamento moderado (entenda moderado como "rápido pra cacete", você entende isso vendo o vídeo logo abaixo) 

Depois de integrar o Megadeth Chris teve uma certa mudança em seu estilo que pode ser mais notada em Th1rt3en (2011) fazendo uso de uma pegada mais Heavy/Thrash clássico que combina mais com a cara do Megadeth.

20 de nov. de 2011

O Canto Lírico no Metal

Nesse post pretendo esclarecer, que apesar de Tarja Turunen, Floor Jansen, Vibeke Stene, Heidi, Lisa Middelhauve, Simone Simons serem cantoras líricas, isso não significa que elas sejem aptas a cantar ópera.

Esse post foi motivado, pelas declarações de um anônimo idiota que veio encher o saco nesse post, e também por causa das criticas imbecis que Regis Tadeu fez a Tarja Turunen depois do Rock In Rio.

O que esses dois não entenderam, é que o canto lírico nesses casos são adaptados a outros estilos, nesse caso ao metal. O canto lírico da ópera, é extremamente incompatível ao Heavy Metal, então as sopranos desse estilo tem que fazer uma adaptação absurda, para trazer essa tecnica ao Heavy Metal.

Duas sopranos que fazem isso com excelência são a Tarja Turunen e a Floor Jansen, mas o questionamento é o seguinte:

1- Elas são cantoras líricas?
2- Elas são cantoras de ópera?

Sim para a primeira pergunta e não para a segunda. Apesar de conseguirem aplicar as técnicas de canto lírico, essas cantoras não tem o preparo adequado para interpretar papeis operisticos, até porque elas se focam no metal.

Espero que tenha ficado claro que cantores líricos não são obrigados a interpretar exclusivamente a ópera, pois essa tecnica é utilizada no Metal, Musicais, música pop e pop ópera de forma diferente da ópera, e isso não significa que esses cantores sejam de araque.

Dave Mustaine


A banda Megadeth é um dos meus grupos preferidos dentro do Thrash Metal, gênero que escuto pouco. Essa minha paixão pelo Megadeth é compartilhada também pelo nosso outro autor, o Arthur, que já ouviu toda a discografia da banda (e ele gosta do Risk, que é considerado o pior disco da banda), e portanto sabe quase tudo relativo ao grupo americano.

Como vocês sabem, o Megadeth, surgiu de um desentendimento entre Dave Mustaine e os integrantes do Metallica, que já estavam de saco cheio das atitudes do guitarrista, o que culminou na expulsão deste da banda. Mustaine teria prometido após sua expulsão, que montaria uma banda mais rápida e pesada que o Metallica, dito e feito.

O Megadeth realmente cumpriu sua proposta, e desde do Master Of Puppets, a trupe do Metallica não lança disco melhor que o Megadeth. Considero And Justice For All um bom disco, mas não no mesmo nível que os clássicos anteriores,  não igualando também o seu sucessor. o Black Album é um disco excelente, mas não supera o clássico supremo do Megadeth, o Rust In Peace (o meu preferido), e o Megadeth ainda não satisfeito lançaria o estupendo Coutdown To Extinction, um ano após o Black Album.

Como toda banda de Thrash que se preze, o destaque do Megadeth está no instrumental, e não no vocal (talvez seja por isso que eu não escuto muito Thrash, afinal o meu foco é o vocal), executado pelo Dave Mustaine, que como vocês sabem, é um cantor muito fraco. Como se não bastasse o aparelho vocal do Mustaine, está em evidente declínio, apresentando um aumento de sujeira no timbre, e uma progressão nos graves totalmente prejudicial.

Em estúdio até que o cantor consegue mascarar esses problemas, mas ao vivo Mustaine paga pelos anos de mau canto. O cantor está sofrendo com esses problemas, pois sua emissão era muito forçada, o que com o passar dos anos foi deteriorando seu pobre registro agudo e também o registro central.

A voz do Mustaine no inicio de sua carreira era uma voz de média extensão (estou falando do altura ou volume da voz dele), a voz era baritonal que foi ao longo dos anos passando para baixo-barítono. O registro agudo era praticamente inexistente e quando explorado se revelava forçado e sem grande potencia. O timbre é feio e contem uma certa acidez, com o passar dos anos o timbre se deteriorou (o motivo está no paragrafo anterior) adquirindo uma sujeira que engole totalmente o registro agudo e prejudica o central, que é justamente onde o cantor se apoia.

Já a interpretação e o fraseado do Dave Mustaine são muito bons,  fazendo com que apesar da sua tecnica trôpega, seu canto seja bastante expressivo, e com isso ele incrementa as canções. Mas quem liga para o vocal do Dave? o que importa mesmo, são suas habilidades na guitarra com a qual constrói riffs e solos animalescos.

Curiosamente um dia o Arthur e eu, estavamos falando sobre o Megadeth, e nesse assunto começamos a comentar sobre o Chris Broderick, guitarrista atual do Megadeth. O Arthur me disse que Chris foi o melhor guitarrista que já passou pelo Megadeth superando o também virtuose, Marty Friedman. Esse comentário me surpreendeu um pouco, pois o Marty Friedman, além de ser o guitarrista da minha fase preferida do Megadeth, também tocou no Cacophony (mais comentários aqui), que é uma banda sensacional para quem gosta de uma guitarra bem tocada.

Logo depois, eu disse que o Chris era muito bom mesmo, e que ele quase igualava o Dave Mustaine, mas para minha surpresa, o Arthur disse que Chris era muito melhor que o Dave Mustaine. Logicamente surpreso, já que sempre considerei o Dave um semideus da guitarra, perguntei o motivo (afinal o Arthur que é guitarrista, deve saber explicar), e ele argumentou dizendo que a técnica do Dave era muito pobre e ele era autodidata, tendo portanto pouco conhecimento teórico.

Como naquele dia o Arthur estava me mostrando quase todo o DVD do Megadeth, eu parei e percebi que o Mustaine deixa o Chris solar quase sempre, mas eu pensava que o Dave fazia isso só para que ele não ficasse parecendo um exibido, roubando toda hora a cena, e não porque não conseguisse executar aqueles solos.

Apesar dessa explicação eu ainda fiquei meio em dúvidas do porque o Chris é melhor do que o Dave, e creio que o Arthur possa solucionar nossa dúvida com uma pequena analise, onde ele possa explicar para nós, que somos leigos em guitarra, o porque disso, além de poder abordar também o motivo do Chris superar o excelente Marty Friedman.

Já fiz a minha parte analisando o Dave como vocalista, agora deixemos a parte da guitarra para o Arthur. Se ele quiser, é claro.

19 de nov. de 2011

Revocation - Chaos Of Forms (2011)




Banda: Revocation
Gênero: Tech/Prog Death, Thrash
Lançamento: 2011

Enquanto eu vagava pelo lado oculto do youtube pesquisando por bandas extremas e exóticas esbarrei no Revocation, 3 caras dos Estados Unidos que fazem um "sei lá oque" Death Metal muito foda.

"Chaos Of Forms" é o terceiro albúm da banda, também um dos mais consistentes.

Escutar esse cd é uma surpresa atrás da outra, riffs felizes que se tornam bases caóticas acompanhadas por Blast Beats avassaladoras que pulam para solos progressivos criativos e insanos. 

Dan Gargiulo e David Davison, frontman da banda, são monstros tocam guitarra com um estilo único com bases de dar nó nos dedos e David ainda canta berra ao mesmo tempo, é quase um super Dave Mustaine. 

A cozinha é destruidora também o baterista Phill Dubois consegue alternar entre passadas ultra rápidas e Blast Beats sem perder o ritmo e sem embolar a música e o baixo de Anthony Buda acompanha a guitarra em quase tudo, bem tocado e bem feito porém podia estar mais alto.

Recomendo escutarem o cd inteiro, é complicado indicar uma faixa solta, a trinca inicial é incrível, porém as surpresas aparecem nas faixas seguintes como as passagens acústicas e as levadas progressivas com tempo quebrado. Uma grande banda com grande potencial

Tracklist:
01.Cretin
02.Cradle Robber
03.Harlot
04.Dissolution Ritual
05.Conjuring the Cataclysm
06.No Funeral
07.Fractal Entity
08.Chaos of Forms
09.The Watchers
10.Beloved Horrifier
11.Dethroned
12.Reprogrammed
NOTA: 9,5

18 de nov. de 2011

Ópera - R.Wagner - Tannhäuser und der Sängerkrieg aus Wartburg

Olá leitores do Metal Guide, sou o novo escritor do blog, podem avaliar meu desempenho nos meu sites como OheadbangerSantuário do Rock and RollZuando Na Net e Downloads HM Rock.
"Tannhäuser und der Sängerkrieg aus Wartburg" é a quinta ópera de Richard Wagner (Leipzig, 22 de Maio de 1813 - Veneza, 13 de Fevereiro de 1883), "Tannhäuser" é uma ópera de três atos com libreto do próprio compositor, estreou em 1845 em Dresden (Alemanha).
Sinopse
A ópera é baseada em uma lenda medieval, fala da história (ou estória) de Tannhäuser, um poeta que se deixa seduzir por uma belíssima mulher, chamada Vênus, fazendo isso Tannhäuser contraria a defesa do torneio de trovões (do que ele pertence) onde se diz que o amor deve ser sublime e elevado. Quando defende seu amor por Vênus é reprimido pelos trovoadores e consolado por Isabel (virgem que tem muito amor por Tannhäuser). Seu único jeito de ser perdoado por seu pecado é pedir perdão ao vaticano. Dormindo sobre a neve,  caminhando descalço sobre o chão quente, passando fome, e ainda com os olhos vendados, para não ver as belas paisagens da Itália Tannhäuser vai até o Vaticano rogar seu perdão e quando chega ouve o papa dizer que ouve o papa dizer que é mais fácil o cajado que ele segura florescer do que ele obter o perdão dos pecados, tanto no céu quanto na Terra.
Com ódio da igreja, Tannhäuser volta à Alemanha e Isabel sobe aos céus, rogando a Deus que perdoe ele. Os trovadores voltam com a notícia de que o cajado do papa floresceu, simbolizando que um pecador obteve no céu o perdão que não obteve na Terra.
Interpretes
Os interpretes dessa ótima ópera estão em melhor estado, um ótimo elenco que conta até com o famoso Jonas Kaufmann! Para Tannhäuser temos nada mais, nada menos do que o famoso Peter Seiffert que participou da famosa Deutschen Oper am Rhein! O interprete mandou muito bem dando muita vida ao personagem e o tratando como se ele fosse mesmo Tannhäuser. Elisabeth era feita pela soprano Solveif Kringlebotn que hoje tem muito mais destaque por ter feito Donna Elvira em Don Giovanni , e passou a cantar mais três papéis principais há : Tatiana em Eugene Onegin , Eva em Die Meistersinger von Nürnberg , e Rosalinde em Die Fledermaus. Para a belíssima Vênus temos a soprano Isabelle Kabat que embora não tenha muito destaque hoje em dia é uma excelente interprete. Para o grande "Herman" temos Alfred Muff e para Wolfran Von Eschenbach  temos Roman Trekel. Biterolf era feito por Rolf Haunsteins  e o maestro era o famoso Franz Welzer-Möst.
Agora o destaque! Para Walther von der Vogelweide temos nada menos do que o famoso tenor Jonas Kaufmann, que mesmo que na época não tivesse o destaque que possui hoje em dia, ainda era um excelente tenor. 
Primeiro Ato
Tudo começa  durante o Século XIII e a ópera inicia no Reino de Vênus, quado o Cantor Tannhäuser havia se entregado ao coração da Deusa.  Então, passa-se um ano e ele sente saudade dos mortais, implorando  para a deusa que o deixe voltar , o que consegue apenas quando diz o nome da Virgem Maria provocando o desaparecimento total do Reino de Vênus. O 2º quadro passa-se num vale em Wartburg, quando um jovem Pastor toca a sua flauta.
Passam Peregrinos a caminho de Roma. Tannhäuser, então surge um grupo de Caçadores e seu mestre, Senhor da Turíngia, entre eles Wolfram von Eschenbach, antigo amigo de Tannhäuser. Os dois se comprimentam e o Tannhäuser diz que pretende partir para muito longe, mas Wolfram recorda-lhe que Elisabeth, a sobrinha do Senhor da Turíngia, o ama e ainda espera por ele. Tannhäuser, decide ficar depois da notícia
Segundo Ato
Elisabeth, que o recebe com grandes aféto. O Senhor da Turíngia organiza um Torneio de Canto sobre o amor. Wolfram (que também ama Elisabeth) canta as virtudes da jovem, enquanto Tannhäuser, pensando em Vênus, canta um hino em amor à deusa, o que faz fugir da sala todas as mulheres, tirando Elisabeth, que teria decidido proteger Tannhäuser até o fim. O Senhor da Turíngia ordena então que parta para Roma para rogar o perdão do Papa. 
Terceiro Ato
Em Wartburg  Wolfram vem com Elisabeth esperar os Trovoadores que vêm de Roma. Não vendo entre eles Tannhäuser, Elisabeth fica triste e preocupada. Então finalmente ele chega e desabafa com Wolfram dizendo que "o Santo Padre declarara que eles só seriam redimidos quando florescessem rosas no cajado do Papa". Tendo perdido toda a esperança, Tannhäuser quer voltar para Vênus. Tannhäuser pensa na deusa quando Wolfram evoca o nome de Elisabeth. Com surpresa, Tannhäuser vê algo: Elisabeth morre de tristesa pedindo para Deus a salvação de Tannhäuser. Ele ajoelha diante seu cadáver, beija-a pela última vez. Os trovadores voltam com a notícia de que o cajado do papa floresceu, simbolizando que um pecador obteve no céu o perdão que não obteve na terra.
Ópera
Para iniciantes no mundo da ópera eu acredito que Tannhäuser (apesar de ser minha primeira ópera) é muito complicada para iniciar em um gênero músical tão complexo quanto a ópera. Apesar da imagem não estar muito boa eu sou obrigado a dar um desconto já que a ópera é antiga e naquela época nada era como hoje em dia...





13 de nov. de 2011

O Novo Escritor do Blog

Claudio ganhou por W.O o teste final para entrar no blog, já que nem Fernando e Binow mandaram seus respectivos testes. O teste que o Claudio mandou é de grande qualidade, para alguém que é leigo na ópera, e me surpreende ainda mais o fato dele ter começado na lírica Wagneriana, que considero complicada demais para iniciantes compreenderem.

Vamos agora dar as boas vindas ao novo escritor, e esperar que ele cumpra a cota de um post semanal.

12 de nov. de 2011

Assassinando Técnicas Vocais


Bem o Rubens gosta muito de falar sobre técncais vocais, óperas e essas coisas, bom eu não entendo nada sobre isso! 

Um belo dia enquanto vagava pelos meus fóruns extremos e underground encontrei uma banda da nova geração do deathcore que tem um vocal um tanto "peculiar" e resolvi compartilhar com vocês.



Nota-se claramente influências pré-históricas no vocal do carinha ali, com uma boa dose do estilo pterodáctil de gritar

5 de nov. de 2011

O Ultimato!

O Teste já rola a algum tempo, e até agora só o Claudio entregou o teste. Funciona assim agora, se até a noite de segunda, eu não receber o teste, o Claudio será o novo membro do Blog. Como vocês podem notar o blog precisa encarecidamente de novos escritores, para melhor atualização do Blog, já que nem sempre eu e o Arthur, estamos disponíveis

Sobre novos posts, eu já comecei a audição de novos cds para postagens, e aceito sugestões, pois por hora estou sem ideias.

2 de nov. de 2011

SEMPRE SUSPEITEI!!

Durante um evento especial de Halloween o Megadeth mostrou sua verdadeira forma! E como eu sempre suspeitei nenhum deles é humano!


1 de nov. de 2011

Clásicos Subestimados #02


Malmsteen de novo gente! Em 1990 ele lançou um álbum bem apagado chamado "Eclipse", a primeira faixa desse cd se chama "Making Love", sua versão original não tem nada demais, porém existe uma versão estendida com mais solos, e essa versão sim é um clássico subestimado!


Megadeth - TH1RT3EN (2011)



Banda: Megadeth
Gênero: Thrash Metal

MEGADETH!!!! Os mestres do Thrash estão de volta com "TH1RT3EN", sucessor do fodolento "Endgame" (2009) seguindo o caminho traçado pelo "United Abominations" (2007)

O álbum começa com a velha conhecida "Sudden Death" que foi feita para o Guitar Hero 5  foi lançada no fim do ano passado, como era de se esperar de uma musica do Guitar Hero, solos insanos de Chris Broderick com incríveis riffs de Mustaine.

"Public Enemy No.1" foi o primeiro single do cd, tem uma pegada bem clássica, é uma das melhores faixas do albúm, "Whose Life" segue essa mesma linha com Mustaine cantando com vontade. 

Algumas faixas não empolgam muito, como "We The People","Guns, Drugs And Money" e "New World Order" (as duas últimas me fizeram lembrar dos clássicos da banda com ótimos solos), mas o Megadeth compensa e muito bem com "NeverDead" que é minha favorita do cd, uma introdução cheia de suspense que se torna um Thrash porradeiro super acelerado com riffs incríveis.

"Fast Lane" e "Black Swan" são ótimas faixas interligados por um solo, a primeira mais arrastada e a segunda mais melódica. "Millennium Of The Blind" é um dos grandes momentos do álbum, com cara de balada ela apresenta um clima pesado quando as guitarras limpas somem.

"Wrecker" é mais direta, chega e quebra tudo sem muita enrolação já "Deadly Nightshade" (que começa com uma risada não tão carismática quanto "Lucretia") também é meio arrastada e me lembrou o Metallica em alguns riffs.

O cd se fecha com "13", belíssima... com uma introdução de violão (que me lembrou a clássica "Trust"), a faixa tem um dos melhores solos e fecha o álbum muito bem.

Uma das impressões que o cd deixa na cara é o entrosamento de Mustaine e Broderick, com riffs e solos dobrados muito bem feitos, além da constante evolução de Droover, cada vez mais explosivo, sem falar na volta de Ellefson!!! Agora um recado para Hetfield e cia: Escutem TH1RT3EN e mostrem que o Metallica também pode fazer Thrash de novo!

Tracklist:
1. Sudden Death (5:09)
2. Public Enemy No. 1 (4:15)
3. Whose Life (Is It Anyways?) (3:50)
4. We the People (4:33)
5. Guns, Drugs & Money (4:19)
6. Never Dead (4:32)
7. New World Order (3:56)
8. Fast Lane (4:04)
9. Black Swan (4:10)
10. Wrecker (3:51)
11. Millennium of the Blind (4:15)
12. Deadly Nightshade (4:55)
13. 13 (5:49)
NOTA: 8,0

Machine Head - Unto The Locust (2011)



Banda: Machine Head
Gênero: Thrash / Groove Metal
Lançamento: 2011

Machine Head esta na ativa desde 1994 fazendo um tipo de Thrash moderno que me agradou bastante, melação e peso na medida certa, com ótimo instrumental e letras.

"Unto The Locust" é o sucessor do aclamado "The Blackening" (2007) e mostra a evolução do novo rumo que a banda vem tomando.

álbum abre com "I Am Hell"  que após a introdução do coral mostra peso e refrões incríveis, seguindo para "Be Still And Know" com uma cara bem mais moderna e solos com sincronia matadora de Rob Flynn e Phil Demmel.

"Locust", "This Is The End" e "Pearls Before The Swine" são as faixas mais complexas do álbum, todas possuem belas introduções além ótimos riffs e refrões, com incríveis mudanças de clima, do limpo e calmo ao sujo e perturbado, são as "representantes" do álbum

"Darkness Within" é indescritível... belas guitarras e belas linhas vocais que vão evoluindo a cada verso, minha faixa favorita do cd. "Who We Are" também é uma ótima faixa, começa com um coral de crianças que é continuado pela voz rouca de Rob Flynn com riffs pesadíssimos e solos bem feitos encerrando o álbum em grande estilo com belos violinos.

Tracklist

1. I Am Hell (Sonata in C#)
2. Be Still and Know
3. Locust
4. This is the End
5. Darkness Within
6. Pearls for Swine
7. Who We Are
Nota: 9,0

29 de out. de 2011

À Espera


O Krisiun está no meu grupo de eleição do Death Metal, junto com Nile e Behemoth, e que no futuro também pode ser invadido por Deicide, Cannibal Corpse e Vader. O Krisiun se destaca pela brutalidade extrema e velocidade absurda no seu som, além das belas quebradas que surgiram no disco "Assasination".

Além de ser uma das melhores bandas de Death Metal da história, a banda também está também no topo quando se fala de bandas brasileiras de Heavy Metal, pois apresenta uma discografia de incotestavel qualidade, marcada por clássicos como "Apocalyptic Revelation", "Conqueorors of Armageddon" (meu disco preferido do grupo) e o já citado "Assassination".

Dentro do Power trio, o meu integrante favorito é o Moyses Kolesne, que sozinho da conta do serviço de criar riffs animalescos e solos ácidos e velozes que não primando pela técnica, conseguem ainda ser sensacionais. O Krisiun prova que dá para fazer um som extremamente brutal sem usar mais do que 3 instrumentistas (aprenda isso, Slipknot), e junto com bandas como Suffocation, Incantation e outros constituíram o que hoje se chama de Brutal Death Metal.

Todo o sucesso do Krisiun foi conquistado dentro dos CDS e shows ao vivo no mundo, já que a banda não tinha nem de longe a mesma hype do Angra e Sepultura. Conquistaram o difícil mercado americano, a Europa e América do Sul, e hoje tem todos os méritos que merecem. O novo CD do Krisiun gera muita expectativa nesse autor, que tem até então o disco do Deicide  como o melhor do gênero nesse ano.

Ao seu tempo farei a avaliação dessa prestação.

26 de out. de 2011

Guitarras Clássicas #02


Yngwie Malmsteen, o sueco gordo voador! Um dos caras mais influentes na guitarra, tão influente que caso se canditasse a presidência do Japão ganharia com votos de sobra. 

Esse cara gordinho de nome estranho revolucionou a forma de tocar rápido tocando mais rápido ainda o tempo todo! Seu primeiro albúm solo (Rising Force, 1984) foi um sucesso no mundo inteiro e é obrigatório pra todo amante de guitarra, nesse mesmo albúm encontra-se a faixa "Far Beyond The Sun" que é um clássico ABSOLUTO e incontestável. 

Arpejos e escalas na velocidade da luz com uma pegada furiosa  e os equipamentos clássicos: Parede de Marshall's e uma Fender Strat turbinada com Seymour Duncan's from hell.

23 de out. de 2011

Saudades do Kamelot?


O Serenity é uma banda que segue os passos do Kamelot, fazendo um som que nos remete muito a essa banda. Os vocais se destacam pelos mesmos motivos e há um número considerável de participações especiais de mulheres nesse disco. Para aqueles que lamentam a saída de Khan do Kamelot, o vocal dessa banda podia substitui-lo sem problemas.

Veja na excelente "The Chevalier" que ganhou um clipe a semelhança entre as duas bandas. O disco será ouvido em breve, e eu tenho grandes expectativas quanto a ele.

Alguns Discos...

O mundo da ópera não sugou esse autor por completo, e ele ainda ouviu muito metal essa semana, e aqui vão algumas resenhas de discos que eu ainda não tive tempo de resenhar.

O Novo disco do Almah é como já disse para algumas pessoas que eu possuo contato, foi uma forma do Edu se despedir do seu estilo vocal tradicional e possivelmente do Angra.

O instrumental do disco é o grande destaque, remete as vezes um pouco ao Metal Progressivo, mas nem tanto. Os solos velozes e técnicos sempre foram uma paixão do autor, e nesse disco eles estão em profusão

Eu demorei um pouco para engolir o Edu cantando agressivamente, pois vi que isso distorcia seu timbre, e o timbre do Edu é o que eu mais gosto nele. Por sorte o Edu soube dosar muito bem os rasgados e vocais limpos, e cantou dentro do seu limite, algo importante para manter sua frágil saúde vocal.

Os cavalos de batalha desse disco são "Days Of The New", "Trace Of Trait", "Daydream Lucidity" e a balada "Late Night In '85". Um excelente disco, que me despertou a vontade de ouvir o disco "Fragile Equality" que possuo aqui na minha arca, mas nunca me deu vontade de ouvir.

Nota: 8,5  1/2


Shadowside se tornou uma das minhas bandas preferidas depois da compra do seu último disco (Dare To Dream), que me mostrava uma das melhores vocais femininas no metal.

Dani Nolden comanda o disco, talvez seja a melhor contralto em atividade, os agudos são pesados, potentes e com um considerável alcance. O timbre é agradável e possui uma forte presença de metal nele, e a cantora consegue manipula-los muito bem, a interpretação é sensacional.

Os outros vão muito bem no instrumental, mas eu esperava mais solos animalescos do Raphael Mattos, ainda sim esteve muito bem. A cozinha é muito boa, a banda tomou a liberdade de colocar uns efeitos eletrônicos, que aparecem um pouco enriquecendo as músicas.

Alguns timbres de guitarra também nos remetiam ao Metal Alterna, mas encaro isso como uma forma de dar variação, e não como um prejuízo total, apesar de não gostar de Metal Alternativo. A única ideia idiota, foi o autotune na voz da Dani na música "Angel With Horns", totalmente desnecessário e deslocado, e olha que essa música é uma das melhores do disco, e a Dani arrebenta nela. Então para que o autotune?

Dani diferente de suas colegas tem como principais influências vocais, os cantores clássicos do metal (Bruce, Halford e Dio), e ela representa muito bem essa escola vocal, com seu timbre metálico que fornececorpo para suas vocalizações, além da alternância entre as linhas vocais mais melódicas e as agressivas, isso sem falar nos magníficos agudos e graves com o qual a cantora nos brinda.

O cavalo de batalha do disco é a faixa titulo, com seu refrão imbatível e as excelentes intervenções de músicos convidados. As outras músicas são todas muito boas e fica até difícil destacar as especiais, o trabalho como todo bate o disco anterior, o que faz com que o Shadowside passe para um patamar mais alto no metal, do que já estava.

Por Dani Nolden principalmente.

Nota: 9,5 *********1/2


O Edguy possui duas fases em sua discografia, a fase mais Power que vai do primeiro disco até o Mandrake e a fase mais hard que vai do clássico Hellfire Club e culmina nesse disco.

Dizer que esse disco só e mais um do Edguy que mescla Power Metal com Hard Rock, é desconsiderar totalmente os elementos do Rock progressivo, Blues e até o Country encontrado na "Pandora's Box", que é o destaque absoluto do disco.

O disco novo do Edguy tem tudo que eu mais quero e gosto no Heavy Metal: bom humor, letras escrachadas, vocais agudos, refrões pegajpsos, elementos do Hard e Power Metal no instrumental.

Agora vem o ponto negativo, a voz do Tobias Sammet está em evidente declinio, o que pode ser percebido pela sujeira no timbre, que curiosamente se encaixou bem na proposta do disco. Bom na verdade eu estou chato cobrando agudos perfeitos, que nem um tenor de ópera comum consegue. Sammet mais uma vez se saiu muito bem, com linhas vocais maravilhosas como atenta "Rock Of Cashel" e "Robin Hood", e agudos que só pecam pela sujeira excessiva já citada.

O instrumental esteve muito melhor do que se esperava, agregando muito bem influências do rock progressivo e Hard no som do grupo, e apesar dos solos não serem animalescos como se espera, todos eles me agradaram pelo feeling.

Esse é um disco em que todas as músicas são muito boas, até mesmo a longa "Behind The Gates Of Midnight World" que foi a música que eu menos gostei do disco, é boa. Esse disco iguala o Hellfire Club em qualidade sem sombras de dúvidas, e mostra o tanto que o Edguy é versátil no gênero

Nota: 9,5 *********1/2

17 de out. de 2011

Slipknot - Rock In Rio Análise

Slipknot... Não sei oque falar sobre esses caras! Eles vem de Iowa nos Estados Unidos e vem conquistando cada vez mais uma legião estrondosa de fãs fanáticos pelo som seu moderno, pesado e "feio". Eles foram a penúltima atração do Dia do Metal no Rock In Rio tocando logo após o Motörhead e aquecendo o público pro Metallica .

Nota: 9

Simplesmente o melhor show da noite, peço perdão a Hetfield e cia, mas o Slipknot destruiu tudo no show! Presença de palco incrível e muito interação entre a banda e o público. Corey Taylor foi até agora o único frontman que realmente fez o pessoal se agitar. 

Os guitarristas James Root e Mick Thomson como sempre ultra-introsados disparando riffs extremamente pesados e solos bizarros, Joey Jordisson que me decepcionou um pouco, esperava um espetáculo maior da parte dele... Assisti o show inteiro esperando seu solo de bateria giratória mas não rolou. Os percussionistas passaram mais tempo animando o público do que no palco mas ainda assim fizeram sua parte na hora de tocar.

Eu não sou fã de Slipknot, mas qualquer um precisa admitir, foi dos melhores  shows do Rock In Rio.

Tracklist:
01 - Intro
02 - Eyeless
03 - Wait and bleed
04 - The blister exists
05 - Liberate
06 - Before I forget
07 - Pulse of the Maggots
08 - Left behind
09 - Disasterpiece
10 - Psychosocial
11 - The heretic anthem
12 - Duality
13 - Only one
14 - Spit it out
15 - People = Shit
16 - Surfacing