31 de mai. de 2011

Uma Crítica Fraca


Felipe Neto é o maior exemplo a não seguir se você pretende ser crítico ou algo parecido, suas argumentações são clichês e no geral recheadas de palavras de baixo calão. Sua dramatização não é nada natural o que tira o brilho de sua apresentação, por algum motivo ele tem uma legião de seguidores que o defendem cegamente como os fãs de Restart

Hoje pretendo avaliar uma de suas piores atuações que é o vídeo onde ele ataca o Justin Bieber

Avaliação

1-  Ele já inicia com estereótipos ridículos, falando que as mulheres agora se contradizem quando falam que os homens demoram a amadurecer, como se todas elas curtissem o Bieber.

2- Ele diz que o Justin foi lançado como estrategia de marketing, o que prova que ele não conhece nada sobre o Cantor em questão, já que o Justin batalhou para conseguir a fama que tem...

3- Ele depois diz que você não pode ser uma mulher inteligente e normal se você for fã de Justin Bieber, porém ele não explica o Porque.

4- Ele depois diz que quem gosta de Justin admite não ter feito sexo. Até agora ele só está criticando com preceitos que não podem ser provados, os fãs do cantor.

5- Ele continua perdendo tempo, e ainda usa mais um clichê, pois as mulheres sempre gostaram dos garotos com feições femininas ao longo da história ao mesmo tempo que elas gostam de outros tipos de garotos também.

6- Felipe comete um erro absurdo quando chama o garoto de castrati, pois os homens dessa coloratura tem vozes agudisssímas dignas de Sopranos Leggeros e não usam falsete.

7- Ele é tão incompetente que ele não consegue nem descrever o vocal do Justin direito.


Eles Sim! usam maquiagens e são homens com feições femininas, e que não tinham problemas com sexo, isso prova a minha afirmação anterior, e desmerece a argumentação anterior do "Sr Felipe Neto" que só critica superficialidade.

8- As bandas de "Hair Metal" são exemplos de que mesmo "travestido" pode se fazer boa música

9-  O Justin Bieber é o Michael Jackson da fase infantil, só que a voz do Justin é mais suportável.

10- É INCRÍVEL que até agora ele não criticou o aspecto musical de um cantor, alias isso nem é o foco.

11- ele se arrebentou, pois o filme do Justin ficou bem mais interessante do que eu esperava.

12- Ele é muito ingênuo, esqueceu que o agudo do Justin é falsete, e que existem afinadores de vozes (autotune) e Playback para shows ao vivo


Enfim não há mais nada a declarar.

30 de mai. de 2011

Tribunal Da Inquisição: "My Girl" (Mindless Behavior)

Eu provavelmente adquiri um câncer escutando esse cd, e o meu maior medo é que eles façam sucesso aqui, porque depois de escutar eles eu fiquei com saudades do Justin.

A minha primeira duvida e como classificar esse grupo de moleques escrotissimos, musicalmente? Lixo!? seria a forma mais correta de classifica-los entretanto eu não sou um crítico patético como o Felipe Neto, apesar de querer matar todos os integrantes desse grupo.

O som do grupo é um Hip Hop melódico ao extremo com vocais as vezes mais infantis que os do "Diústiin" e de taquara rachada. Todos os refrões presentes tem aquela voz mais suave para todo mundo achar bonitinho.

Eu ri muito quando vi o clipe da faixa-titulo que mostra os pivetinhos "se achando" os máximos. Musicalmente falando é difícil falar do vocal afinal eu não consegui ver bem quem estava cantando o que, enfim o garoto apelidado "Prodigy" tem uma voz horrível de taquara rachada e zero de carisma, me deu vontade de fazer Tortura Russa nele.

Eu não sei quem, mas um dos integrantes de uma voz muito infantil e recheada de autotune que é muito irritante, pior que isso só o Alvin e os Esquilos. As batidas são simplorias e deselegante, as participações são ruins ninguém merece ouvir Ciara e Lil Twist, e os autotunes são obrigação no som do grupinho.

Eu classificaria eles como os Justin Biebers do Hip Hop, saca o refrão e a construção de "Mrs Right" para você ter um ataque cardíaco tamanha doçura (no PIOR sentido da palavra) da vozinha (voz) da criatura que canta.

Qual será a pior versão de "My Girl" a versão remixada ou tradicional que tem um fraseado de teclado de brinquedo e destaque total para a voz das criaturianhas? Elogios? os garotos dançam medianamente bem, infelizmente para eles, eu odeio Breakdance.

Eu não consigo diferenciar a voz de nenhum garoto já que o autotune deixa tudo irreconhecivel, se bem que eu percebi que o Roc Royal (ninguém merece esses pseudonimos) tem uma voz mais grave que o resto do grupo.

Já sei como caracterizar o som do grupo direitinho saca ai a formula

Usher + Snoop Dog + Justin Bieber + Banda Cine + Willow Smith

Eles devem ter plagiado os efeitos eletronicos do Cine não é possível.  Afinal é de se destacar a falta de criatividade do grupo que copia as tendencias na maior cara, e copia mesmo! não tem uma faixa que se salva, "Future" é tão ruim que nem merece destaque, por sorte são apenas 3 músicas no Single.

É incrível o quanto eu enrolo para falar que o disco e uma porcaria gigante onde ninguém canta e compõe, por sorte eles tem tempo para tomar vergonha na cara. E esse grupo tem muito potencial comercial, aposto que eles serão as novas modinhas desse ou do ano que vem.

E você pensando que não podia surgir nada pior que Restart.

Nota: 0

28 de mai. de 2011

Analise Barcelona X Manchester


Nota: 10 **********

Jogaço! um verdadeiro espetaculo foi visto no estádio Wembley em londres na final da Champions League temporada 2010/2011, esse time do Barcelona com certeza entrará para a história como um dos melhores de todos os tempos.  Esse time é totalmente fiel ao seu estilo, e nunca abriu mão dele em partida alguma, o jogo do Barcelona consiste na plasticidade e na técnica, um estilo que enche os olhos de qualquer amante de futebol.

Pré Jogo

Antes de começar o jogo assiste ao pequeno "Bate-Bola" onde um grupo comentava a partida que aconteceria as 15:30, e no final botaram um vídeo do Queen executando a clássica "We Are The Champions" com o Queen tocando no estádio onde a partida ocorreria.

Depois disso entra o "Abre o Jogo" que consiste em matérias de primeira qualidade e discussões de grandes entendidos na área dos esportes, incluindo o ilustre PVC e o Jose Trajano suas analises são um primor para quem ama futebol, e confirmam o alto nível da ESPN.

Cerimonia de Abertura

Esse ano o tema foi Charles Chaplin, e abriu com um garoto caracterizado batendo umas embaixadinhas no meio do campo, até que entra toda equipe ao som de "The Clash" em uma versão mais New Age (eu acho).

Depois disso entra uns 3 Rappers picaretas para cantar, mas a sagrada ESPN tira eles de foco rapidinho, por isso eu adoro esse canal. A guarda inglesa entra em campo carregando a taça da "Champions", e logo depois entram os jogadores e começa a rodar o épico hino da "Liga dos Campeões" que é meio interrompido por causa de umas chatas que ficavam fazendo backing vocal.

1º Tempo

O Manchester United começa pressionando o rival e ameaçando um pouco, porém depois de 10 minutinhos a situação volta ao normal e ao 15 o Barça já detinha 66% de posse de bola. Isso me remeteu a histórica final de 2009 onde aconteceu a mesma coisa.

Aos poucos o Barcelona vai tomando as redias da partida ameaçando e aproveitando as brechas deixadas pela má marcação do jogador coreano do United que deixa o Daniel (Barcelona) totalmente livre para atacar. Messi começa a aparecer e a receber alguns aplausos.

O Chicarito não estava conseguindo jogar, toda hora ele entrava em impedimento, e o Manchester já não conseguia mais jogar sofrendo 2 finalizações de Villa (Barça), e também se atrapalhando, por exemplo aos 24 minutos o Manchester se atrapalha e quase leva o 1º gol

1º Gol

O Manchester não conseguiu segurar por mais tempo e em um belo passe de Xavi (Barcelona) Pedro converte o 1º gol da partida para o meu delírio. É incrível esse Xavi, o cara é um dos melhores jogadores quando o negocio é dar ritmo e dar belas assistências, sensacional esse passe para o até então desaparecido pedro

Transmissão

Quem gosta de futebol assite ESPN, pois os comentários e analises feitas pelos especialistas de lá são um deleite para os meus ouvidos, muito do que eu aprendi sobre futebol foi devido a esse comentaristas que mais uma vez "destruíram" no seu papel.

A imagem e a química com o publico é de alto nível, sem falar que os caras realmente estavam no estádio Wembley, vendo todo o jogo, por isso as vezes por causa do Delay o narrador acabava falando coisas antes delas acontecerem.

Obs: curiosamente eu comemorei gol primeiro que ele.

1º Tempo

O jogo é muito legal, e quase não há faltas, as poucas faltas cometidas eram realizadas pelo imbecil do Valencia (United) que jogou muito mal. A torcida do Barcelona faz muita festa, e o time continua melhor que o adversário.

Entretanto aos 34 minutos Rooney rouba a bola e faz uma triangulação genial com Giggs (United), que resulta em um belo gol da equipe, onde ele tira do goleiro do Barcelona. De fato o Rooney era o melhor jogador do Manchester naquele periodo e até o fim do jogo.

O gol não abalou o Barcelona que permaneceu melhor, a única coisa que mudou foi o animo da torcida do Manchester que parecia ter dobrado.

O primeiro tempo se encerra com o placar de 1x1, e indefinição, apesar do belo jogo do Barcelona.

Intervalo

No intervalo temos os tradicionais melhores momentos e a analise dos comentaristas a qual eu não consegui prestar muita atenção.

O intervalo passou bem rápido e logo a partida havia recomeçado.

2º Tempo

O primeiro tempo, foi apenas um aquecimento para o magnifico 2º tempo, logo de inicio o Mascherano (Barcelona) pega a bola da defesa e consegue um escanteio, e ai que começa o show do Barça.

O time começa a ficar constantemente na faixa de ataque sempre ameaçando o manchester com finalizações  e a posse de bola caracteristica do time. Messi vira um demônio para cima do Manchester conduzindo a orquestra que constantemente ameaçava o rival, até que aos 53 minutos ele finaliza como quem não quer nada e marca um belo gol! até eu levei um tempo para notar que a bola havia entrado.

Felicidade de Messi com o seu 1º gol na Inglaterra

Para quem não sabe esse foi o gol número 12 na Champions em 13 jogos disputados pelo Barcelona e o gol número 56 em 51 partidas disputadas. Ele também superou o legendário Puskas na artilharia da Champions League e logo depois seria abraçado por um fã que invadiu o campo.

O Barcelona permanecia muito melhor dando um show em cima do Manchester, o Messi não descansa e dobra a qualidade da sua atuação levando a torcida, os narradores (e eu) a loucura.

Em certo momento ele quase enfia um gol de letra no Manchester, e o Barcelona ainda melhor controlando o jogo com a troca de passes perigosos e belas infiltrações, a única atuação de destaque no Manchester era a do goleiro Van Der Sar.

Todo mundo estava pagando o maior pau para o jogo mágico do Barcelona que destroi o Manchester, e aos 67 o 3º Gol saí em uma bela jogada construída pelo Barcelona que acaba com um bela finalização de Villa que para no Ângulo.

Depois desses 3x1 o Barcelona permanece melhor, mas diminui o ritmo consideravelmente permitindo até algumas infiltrações mal sucedidas do Manchester que se via em desespero, o United contava com o péssimo Valencia que só serviu para fazer faltas o jogo todo e não deu uma ajudinha para o time. Por outro lado o Rooney bem que tentava, mas não conseguia reverter o resultado.

O Barcelona administrava sabiamente o jogo e evitava o Manchester com facilidade, eu preferia ver o Barça quebrando o Manchester como antes, mas com o Barcelona administrando desse jeito seria impossível uma virada do Manchester. As vezes o Barcelona atacava, mas sem a mesma potencia de outrora, e ainda mantinham uma posse de 67% para cima do rival.

O finalzinho do jogo serviu apenas para a homenagem ao capitão Puyol (Barcelona) que ficou no banco a partida inteira e só entrou aos 87 minutos. Os acréscimos só serviram para aumentar minha ansiedade, mas ao fim dos 3 minutos eu não pude conter minha felicidade em ver o 4º titulo do meu time preferido.

Cerimonia de Premiação

Eu comemorei por um bom tempo, e pude presenciar cenas de puro Fair Play por parte do Manchester United que mostrou muito profissionalismo, e ainda pude ver alguns sorrisos do técnico Ferguson que parecia dizer: "não deu dessa vez"

Eu sinceramente acho muito sem graça essa comemorações em palanques, prefiro comemorações em pleno campo, mas enfim na hora de receber a taça o Daniel se cobriu com a bandeira do Brasil e não esperou nem um segundo e já enfiou um beijo na taça. Quem levantou a taça  foi o lateral Abidal um gesto muito legal por parte do capitão Puyol, já que o Abidal a pouco tempo fez uma cirurgia e ficou um bom tempo sem jogar até voltar para o time.

Eu lógico comemorei bastante, e fiquem sabendo que agora o meu blog esporadicamente vai resenhar sobre jogos de futebol, então quem gosta vai ter um prato cheio, e para quem não gosta, fique sabendo que daqui a pouco sai uma resenha fresquinha.

25 de mai. de 2011

Violent Aggression (2011)


Banda: Deathraiser

Estilo: Thrash Metal
País: Brasil
Gênero: Thrash Metal
Lançamento: Maio de 2011

Deathraiser, uma banda brazuca muito foda que faz agente se orgulhar de ser dessa terra fudida!!! No seu albúm de estréia Violent Aggression eles fazem um Thrash Old School que é porrada do primeiro ao último segundo! Eu nem consigo destacar uma faixa isolada! 
Tudo que eu consegui pensar pra alongar esse post foi uma receita. Exatamente! Uma receita! Agora vou falar pra vocês como se fazer um Thrash Metal bem feito: 
Primeiro você pega o seu Liquidificador de Metal (daqui em diante é tudo no sentido figurado flw?) dentro dele você joga o Reign In Blood do Slayer, Master Of Puppets do Metallica, Rust In piece do Megadeth e depois escolhe a obra prima de uma das quatro grandes bandas do Big Four da Alemanha: Kreator, Sodom, Destruction ou Tankard (no caso do Deathraiser você percebe MUITAS influências do Kreator) depois você joga músicos de qualidade e bate tudo. Pronto! Você acaba de fazer uma obra prima do Thrash, no caso do Deathraiser eles arrasaram, quebraram tudo! Pra um albúm de estréia eles foram muito bem, você percebe influências das bandas clássicas mas ainda assim uma tentativa de ser original que toda banda brasileira tem. 
Sem dúvida um dos melhores lançamentos do Thrash Metal nos últimos anos, quando eles encontrarem seu caminho com certeza vão fazer um puta sucesso no mundo afora! 
Mas toda essa Thrashera tem uns pontos negativos... a produção como de todo Thrash Old School é meio pobre e a bateria é bem repetitiva mas não chega a estragar a audição.

Tracklist:
1. Violent Aggression
2. Annihilation of Masses
3. Terminal Disease
4. Enslaved by Cross
5. Command to Kill
6. Killing the World
7. Oppression Till Death
8. Lethal Disaster
9. Thrash or be Thrashed
Nota: 9,0

24 de mai. de 2011

The Unforgiven (2011)

O Within Temptation é uma das melhores bandas de Metal Sinfônico da história apresentando em todos os cds um som acima de tudo lindo e majestoso acompanhado de um vocal angelical. Não esperava nenhuma inovação no som da banda, mas me surpreendi.

Temos aqui um disco inovador, surpreendente e com ares de trilha sonora, com a banda inovando no metal sinfônico adicionando elementos de New Wave, Hard Rock, Pop oitentista e mantendo o som clássico da banda.

O Within Temptation de fato é uma das minhas bandas preferidas, e não poderia escolher outra faixa melhor para abrir o disco, que não fosse a bombástica "Shot In The Dark" uma música fantástica que me cativou de primeira, e essa música ainda tem um solo (coisa raríssima no som da banda)

A continuação "In The Middle Of The Night" é tão boa quanto a interior, é de inicio eu vou destacar os riffs e solos marcantes da banda coisa que eu volto a repetír que é raro no som da banda, essa característica também aparece no primeiro clipe da banda "Faster" ótima faixa por sinal.

Eu devo destacar que os sintetizadores só enriquecem a obra é são muito elegantes. A influencia Hard Rock faz bem a banda que ganha riffs marcantes e de fácil assimilação, Tudo isso é regado as orquestrações e ao vocal maravilhoso da Sharon que está cantando muito bem.

O clima bombástico da banda é quebrado na balada "Fire And Ice" que vai melhorando a cada audição e ficando mais bombástica no final.  "Iron" é uma das canções mais pesadas do cd abrindo com riffs muito pesado é uma bateria muito consistente, é tem um refrão que vai fazer um belo estrago nos shows.

"Where Is The Edge" é uma música muito legal que  remete ao excelente "The Heart Of Everything", a próxima faixa é a inovadora "Sinead" que tem um clima totalmente New Wave e Pop Oitentista que é  misturado ao estilo da banda, e com certeza vai ganhar um remix de algum DJ oportunista.

Sharon brilha nas notas altas, nos momentos dramáticos, nos momentos mágicos apresentando uma atuação soberba uma das suas melhores por sinal. Os membros da banda também têm uma ótima atuação principalmente o Robert e o batera novo que é muito bom,  e o que dizer do tecladista? que agora tem trabalho dobrado com os sintetizadores e tem uma atuação impecavel.

"Lost" é uma ótima música, mas inferior as demais. "Murder" conta com uma interpretação sombria da Sharon que mais uma vez aparece como destaque.

"A Demon's Fate" tem riffs bem pesados, o que álias é bem interessante, pois o Within Temptation nunca se destacou pelo peso do seu som, A música conta com um solo é um refrão que também vai fazer estragos ao vivo.

A orquestra que trabalha nesse disco aumenta muito o peso das composições do Within Temptation é aparece como um dos maiores destaques do disco, que fecha com "Stairway To The Edge" uma faixa que remete ao bom e velho Within Temptation.

Temos aqui um dos melhores discos de Metal Sinfônico do ano que vai brigar para estar entre os melhores do ano na minha lista do fim do ano

Nota: 10 **********

23 de mai. de 2011

Clássicos Do Metal: Painkiller (Judas Priest)

Antes desse disco a situação do Judas não estava nada boa, eles haviam lançado dois discos que foram rechaçados pelo publico, e o baterista Dave Holland foi substituído pelo batera do Racer X o Scott Travis, que seria peça de uma das maiores viradas do metal.

Para começar eu posso dizer que Painkiller é um dos melhores discos do Judas na minha opinião, rivalizando pau a pau com o British Steel.

O que eu gosto nesse cd são os vocais poderosos e agressivos do Halford, o incrível trabalho de guitarras do Glenn Tipton e KK Downing e a insana bateria do Scott Travis que é na minha opinião o melhor batera da historia do Judas.

O disco abre com a matadora faixa-titulo que se destaca pelo incrivel arranjo de bateria que até hoje é copiado em 9/10 solos de bateria, os vocais agudos e violentos do "Metal God" é um solo inesquecivel das guitarras gêmeas da banda.

"Hell Patrol" e "All Guns Blazing" seguram o peso da banda, apesar da primeira lembrar o estilo clássico da banda, ela é acompanhada de uma letra violentíssima da banda, é uma atuação impecável do "Metal God" que emprega seu estilo clássico de atuação. "All Guns Blazing" é uma faixa com uma veia bem Thrash tão pesada quanto a faixa-titulo, e o destaque aqui são os leads e solos da dupla Downing e Tipton é a bateria pesadíssima do Scott.

Leather Rebel mostra que não é só de agudos que vive  o "deus do metal", essa é uma faixa que remete mais ao Judas antigo. O peso volta na poderosa "Metal Meltdown" que inicia com um tapping monstruoso e segue com o Halford cantando bem agudo do jeito que eu adoro, e ainda de forma violenta.

O clima de peso diminui com a clássica "Night Crawler" e a balada "Touch Of Evil".  A primeira inicia com trovões e logo dá lugar aos riffs, a bateria e o vocal caracteristico do Rob, é uma das melhores faixas do disco na minha opinião.  Eu sei que "Touch Of Evil" não é a próxima mais ela combina com o clima soturno de "Nightcrawler, bom digamos que ela é a faixa que eu menos gosto do disco, mas ela mesmo assim é tremendona, entretanto destoa do resto do disco.

Rob Halford está no auge da forma nesse disco e sua voz se adapta a estilo mais lentos e agressivos, eu inclusive criei um tessitura vocal chamada "Metal God Style" que consiste na mistura de vocais graves e agudos harmônicos e violentos. em "Touch Of Evil" é possível ver o quanto a sua voz é variada e cheia de cor.

Voltamos ao peso do disco com a "Between The Hammer & The Anvil" que é uma das melhores faixas
do disco, e até hoje e tocada pela banda. One Shot At Glory fecha o disco com solos fenomenais das guitarras gêmeas originais e um refrão inesquecivel.

Não tenho mais nada a declarar esse é um dos melhores discos da história do metal, e você precisa escuta-lo.

22 de mai. de 2011

Tribunal da Inquisição: "Born This Way" (Lady Gaga)

Ano passado o mundo era da Lady Gaga, singles como "Bad Romance", "Alejandro" e "Telephone" explodiram na mídia alcançando as mais altas posições com o seu Pop cheio de efeitos eletrônicos, no seu último disco Lady Gaga tenta inovar no mundo Pop.

Eu não entendo quase nada de música eletrônica, mas nesse disco temos várias variações da mesma, o que não é bom, música eletrônica não tem alma, sentimento e não exige grandes interpretações, e também não e bonita.

A primeira faixa do mostra um boa abertura com a voz da Lady Gaga limpa cantando com acompanhamento de um teclado, até que a faixa acaba desandando com a entrada dos sintetizadores
e se auto-destruindo, se bem que no fim da música tem umas variações interessantes, mas é só

A faixa-titulo e totalmente chupada de "Express Yourself" da Madonna exceto a abertura que é de muito bom gosto, e bem orquestrada, de resto é um plagio sem vergonha, apesar de ter ficado melhor que a versão original.

Seguindo essa linha temos a interessante "Judas" que tem uma batida bem apocaliptica, é uma boa atuação da Lady Gaga mesmo com alguns auto-tune. e de se destacar o pouco uso de autotune por parte da Lady Gaga, entretanto a voz dela é um apito metálico com fraco alcance nos agudos e registro central duvidoso, o registro grave é bom, mas tem poucas cores.

O disco se destaca também nas aberturas onde ela flerta com o lado sinfônico e trilha sonora, isso se observa nas já citadas "Judas" e "Born This Away", mas isso desanda na "Government Hokker" que começa bem ("novidade") com uma Mezzosoprano cantando, mas depois desanda em uma faixa morta, sem sentimento, mal cantada e com batidas horríveis.

Em "Americano" a Lady Gaga flerta com ritmos latinos e canta parte em espanhol, essa faixa é muito curiosa, e evidentemente um destaque do disco, além de merecer um clipe, no mínimo interessante. Essa mulher é louca flerta com vários tipos de generos então eu pensei que ela ia flertar com o Heavy Metal na faixa "Heavy Metal Lover", que merece um capitulo a parte.

Eu me lembro muito bem de quando eu fiz menção a essa música no Me Pergunte, e todo mundo começou a zoar, pois mal eu sabia que eles estavam certos em zuar.  Essa faixa é pavorosa de ruim, nela a Lady Gaga canta com uma voz carregada de Auto-Tune, mas fiquem calmos nenhum computador se danificou no processo. É uma faixa totalmente computadorizada com efeitos eletrônicos chatíssimos, e não tem nada de Metal.

Mais decepção na faixa "Highway Unicorn (Road To Love)" que é mais uma carregada de autotune, com nada de criativo, apesar dos efeitos eletrônicos serem pesados, Chatissíma... Bad Kids é o que "Heavy Metal Lover" não conseguiu ser; uma faixa em que se flerta rock e musica eletrônica , ainda sim não conseguiu me agradar.

"Scheibe" mostra como a Lady Gaga é loucona, a faixa e cantada em inglês e alemão, talvez seja por isso que tenha gostado um pouco dela, e o flerte com o EuroDance se mostra acertado. Outras jogadas acertadas foi a suave influência do Jazz na "Hair", o fato dela estar usando pouco auto-tune ajuda muito nas faixas que ainda assim soam sem feeling, até porque o genero eletrônico não preza nem pelas tecnicas vocais e nem pelo feeling. E também na mediana "Blood Mary" que abre bem (como quase sempre), mas fica muito genérica, apesar da Mezzosoprano reaparecer e dá uma melhorada.

Eletric Chapel também e bem interessante com o seu inicio, onde uma guitarra executa riffs acompanhada por orquestrações, que não ficam só na abertura e aparecem constantemente na música, inclusive ela tem um belo solo de guitarra, uma das melhores do disco. "You And I" é uma baladinha bem temperada, com pianos, bateria eletrônica e riffs de guitarra que mais uma vez aparecem melhorando e muito a música.

"Edge The Glory" fecha o disco, e é uma faixa pop, entretanto não consigo comparar ela com as outras faixas genéricas do The Fame Monster, enfim é uma faixa que não faz feio, além de contar com passagens que a enriquecem.

Veridito

De fato esse disco me surpreendeu, ele está muito acima do que a cena pop oferece, mas ainda peca em alguns aspectos.

1- A voz da Lady Gaga é limitada demais, mas no estúdio eles dão um jeito.
2- faixas ridículas, que em nada acrescentam
3- Apelo Pop demais
4- Falta de feeling em várias faixas.

Outra coisa que me irritou foi o fato de que a faixa "Heavy Metal Lover" é muito escrota, e fez com que a nota do disco abaixasse gravemente, outras terríveis que diminuíram a nota foram: "Goverment Hokker" e "Highway Unicorn (Road To Love)".

Algumas faixas não tem tanto brilho: "Marry The Night" e "Blood Mary".

Pronto agora que eu desci o pau vamos aos elogios:

1- a Lady Gaga faz várias experimentações que tiram o disco do marasmo

Essa inventividade da Lady Gaga é fascinante, praticamente todas as faixas reservam alguma surpresinha, ou você acha que eu ia adivinhar que ela ia gravar faixas em espanhol e alemão?

Os flertes com Trance, Eurodance, Música Orquestrada, Jazz, Rock e os coros populares também são muito interessante.

2- Pouco Autotune

Uma ótima notícia já que eu odeio vozes eletrônicas. e quando eles são usados não causam problemas.

3- Destaques

O disco tem boas faixas como: Judas e Electric Chapel que mostram ótimas composições da Lady Gaga, temos as faixas cantadas em outras línguas como destaque também (repetição mode off)

Born This Away é muito melhor do que a Express Yourself, e as outras faixas me agradaram apenas medianamente.

Concluindo o disco é uma evolução e tanto na carreira da atual "rainha do pop" que prova o porque de estar no topo, ainda que alguns erros precisem ser resolvidos.

Nota: 6,5 ******1/2

21 de mai. de 2011

Tecnicas Vocais (Mulheres)

Se lembra do Post que eu prometi? Está aqui a primeira dele que vai se focar nas mulheres, mas eu venho lhe avisar que para se aprofundar nesse tema você vai ter que sair um pouco do Metal e ir para a Opera onde se vê as mais variadas técnicas vocais.

No texto vamos abranger todos os tipos de tessituras encontradas no Metal e ainda vou explicar todos os termos de uma maneira simples e fácil de compreender.


Canto Popular


A vocalista sueca do Nightwish é um exemplo do canto popular no metal. Na verdade o esse tipo de canto e raro nesse gênero onde prevalece os vocais Líricos, agudos (podem ser líricos também), graves,rasgados e guturais, o gênero de canto popular é muito mais usado no rock clássico por grupos como: Cream, Elvis Presley e Beatles.

No metal o canto popular está pouco difundido, estando presente em número significativo apenas no Symphonic Metal.

Tudo bem, entendido a história vamos ao significado:

Canto Popular:  É cantar normalmente sem usar nenhum efeito na voz, ainda que no metal dificilmente canta sem usar nenhum efeito, a própria Annete usa técnicas agudas e leves tons falseados para alcançar notas mais altas.

Explicação dos termos

Canto Lírico:  É o canto que está associado a música erudita

Efeito:  São técnicas para se cantar agudo, grave, rasgado, gutural, com potencia, puxar notas e qualquer outra coisa referente a técnicas vocais.  Todas as classe de canto usam efeito, até o canto popular usa as vezes.


Mezzosoprano Popular


Cara esse é a coloratura mais difícil de se descobrir no metal sinfônico e a mais comum também.  Sabem qual é a dificuldade de se descobrir quem é quem? isso ocorre porque no metal existem cantoras populares com alcance de Mezzo, e Mezzo que cantam popular.

Em todo caso as cantoras Mezzosopranos Populares não são consideradas cantoras líricas e muito menos "cantoras de opera", mas é fato que a voz de uma Mezzosoprano Popular é muito bonita no geral,variando muito bem os registros de voz.

Uma cantora desse tipo alcança notas altas porém não intensas quanto a de uma lírica, mas dependendo do timbre da vocalista as notas alcançadas podem ser mais agudas (Sharon Den Adel) ou mais graves (Amanda Somerville).

O registro central é de boa qualidade, com expressividade maior que a das cantoras populares, e dependendo do timbre podem ser perfeitas.

Explicação dos Termos

Registro de voz:  Tem o  Agudo, o Central e o Grave
Registro Central:  É o que está entre os agudos e os graves (não está relacionado ao canto popular.)


Mezzosoprano Lírico


Pronto agora estamos falando de cantores que poderiam participar de operas, apesar de que em alguns países elas não serem qualificadas como cantoras líricas, como a Alemanha.  Enfim a voz da Mezzosoprano lírica e carregado de emoção tanto melaconlica como felicidade, e isso explica a dramaticidade em bandas como Epica.

Geralmente elas possuem tons escuros na voz, causando aquela sensação de dramaticidade, mas dependendo do timbre a voz da Mezzosoprano pode aderir a registros mais agudos e tons claros.

No metal as cantoras dessa tessitura variam entre o canto popular e o lírico, usando os líricos nos momentos mais melancólicos ou alegres da música. As cantoras desse tipo, participam de operas atuando em papeis que exigem menos agudos e maior enfoque nos registros centrais (há exceções como o papel Azucena na Opera Il Trovatore).

Explicação dos termos

Tons escuros:  São timbres mais pesados e dramáticos.
Tons Claros:  São timbres mais leves e alegres


Soprano Lírico

Eu vou falar a verdade; nenhuma soprano usa todo o seu potencial em palco, portanto boa parte não usa seus líricos reais em palco, apesar de as vezes usar sim. O registro central é o o trunfo de uma Soprano tradicional, que também possui registros agudos e graves bem convincentes.

A voz de uma soprano é brilhante e sensual, entretanto as sopranos do metal sabem dosar isso com registros mais doces e harmónicos que geram aquela atmosfera sombria que você conhece.  Algumas sopranos do Metal conseguiram fazer vozes mais metálicas, caracteristicas das sopranos drámaticas e que casam muito bem com generos sombrios como o Doom Metal.

Cantoras como Tarja Turunen, Vibeke Steene e Floor Jansen podem interpretar árias da opera sem nenhum problema, a Tarja já atuou em operas assim como a Floor também é capaz. Elas tem uma tendência a ter uma voz bem diversificada, além de alcançar agudos que não são naturais dessa coloratura.

Explicação dos Termos

Árias: é o nome de uma música de opera, por exemplo; "Ave Maria" é uma ária.


Soprano Leggero


Melissa Ferlaak é a única Soprano Leggero do metal que eu me lembro agora, ainda que um site estava tentando me convencer de que a Amy Lee do Evanescence também era, um óbvio equivoco de quem não conhece Opera.

Melissa é conhecida por participar constantemente de operas, interpretando principalmente a Rainha da Noite da opera "Flauta Mágica", um dos papeis mais complicados para Soprano Leggero. Esse é o timbre mais leve e agudo dos registros vocais, as notas altas lançadas por uma soprano desse tipo são incrivelmente poderosas e brilhantes, alcançando agudos sem dificuldade.

O registro central também é bom e possui uma fonte rica de cores, e um registro grave opaco e de fraca emissão.

Explicação dos Termos

Cores: são diversos tipos de emoções que um cantor consegue transmitir para o ouvinte.


Soprano Lírico Leggero



Esse também é raro no metal,  é uma fusão entre as sopranos líricos e as de coloratura leggero. Se pega então os benefícios e malefícios de cada tipo, por exemplo o agudo e muito parecido com os da soprano leggero, mas devido a fusão dos estilos, o registro central é melhor do que Leggero, já que incorpora o forte registro central de uma soprano lírico.

Podemos dizer que as vocais desse tipo são bem versáteis, e com essa mistura se resolve os problemas dos  falhos graves de uma Soprano Leggero. No metal a única que eu conheço com essa coloratura é a soprano Floor Jansen, que adaptou o seu estilo ao Heavy Metal ao longo da carreira.


Soprano Lírico-Spinto


Soprano Lírico-Spinto são cantores que conseguem cantar passagens drámaticas sem fazer muito esforço, e talvez seja por isso que as pessoas pensam que o Nightwish é sombrio mesmo que a banda cante sobre elfos e outras coisas.

O registro grave é de grande qualidade quase se equivalendo com o registro grave de uma Soprano Dramático só que mais leve. o registro central permanece como trunfo e os agudos são bem convincentes.

Tarja Turunen é única que eu conheço com essa coloratura, e para evitar aquela parte de explicar termos, timbres leves são mais agudos e calmo, e pesados são mais graves e harmônicos

17 de mai. de 2011

ReVamp (2010)

Quando eu ouvi falar pela primeira vez do ReVamp, eu achei que a banda era um tipo de continuação do After Forever com poucas diferenças. Eu não podia estar mais enganado...

Banda:ReVamp
Estilo:Metal Sinfônico
País:Holanda
Lançamento:26 de maio de 2010









Após o fim do After Forever houveram diversos rumores sobre o futuro da excelente cantora Floor Jansen. Havia inclusive quem dissesse que a cantora seguiria carreira solo, mas a dúvida duraria pouco tempo e no mesmo ano do fim do After Forever, Floor já anunciou que estava empenhada em uma nova banda. Daí ao anúncio do nome dessa banda (anúncio que foi feito no Metal Female Voices Festival 2009, em uma participação de Floor no concerto do Epica) e ao lançamento de seu primeiro álbum foi tudo uma questão de (pouco) tempo. Ah, e o nome da banda é ReVamp, aliás esse é um nome que vem bem a calhar já que Revamp é um verbo em inglês que significa renovar.

E é justamente isso o que o álbum de estreia homônimo trás: renovação. Se você já ouviu o After Forever vai logo notar dois aspectos cruciais que diferenciam o After do ReVamp: o peso e o abandono da voz lírica por parte da Floor em algumas músicas. A primeira característica do ReVamp que eu citei é bem perceptível logo na primeira faixa do álbum. Here's My Hell, nome bem sujestivo já que traduz bem o clima pesado da canção, que por sua vez também combina perfeitamente bem com o tom desesperado da letra.

Outra coisa que anima bem é a agitação que reina principalmente no começo do álbum (mais especificamente nas duas primeiras músicas). Head Up High é um bom exemplo disso. Ela te deixa empolgado sobretudo no refrão, onde você provavelmente se pegará batendo o pé e balançando a cabeça enquanto Flor pede para você congelá-la. Outro ponto forte da música é o solo, que lembra muito os incríveis solos de heavy metal. Outro bom exemplo dessa agitação é a música Million, que conta com um ótimo refrão cantado por um coral.

Já músicas como as belas Sweet Curse, Under My Skin e I Lost Myself são um contraponto ao clima mais pesado do álbum e mostram quão versátil é Floor Jansen, já que nessas músicas ela mostra que ela não é só uma incrível cantora lírica, mas também uma excelente cantora popular (antes que me tentem me matar eu não estou me referindo ao pop). Sem falar que I Lost Myself tem um ótimo acompanhamento de piano e acabou me lembrando vagamente o álbum Invisible Circles, da antiga banda da Floor: o After forever, por causa da letra e do tom meio triste e melancólico da música.

O álbum também contém músicas que ficam bem no meio termo entre as mais pesadas e as mais calmas, como é o caso de Break (que serve como um tipo de contraponto ao peso da "trilogia" In Sickness 'Till Death Do Us Part) e Fast Forward (que tem um refrão muito bom e também a parte mais pesada da música é bem interessante, além do show a parte de Floor no vocal).

Retornado ao clima pesado do álbum, vemos (ou melhor, ouvimos) a "trilogia" In Sickness 'Till Death Do Us Part com All Goodbyes Are Said (a menos pesada da "trilogia", mas nem por isso deixa de ser pesada), Disdain (que é bem rápida e é a mais pesada, porém o vocal masculino não foi bem colocado na minha opinião apesar de ser colocado a parte de coral logo após, o que atenuou a situação um pouco) e Disgraced (a mais épica das três, e eu acho que é até uma das músicas mais sinfônicas do álbum e a melhor juntamente com Here's My Hell). Além da "trilogia" a outra música de clima pesado do álbum é The Trial Of Monsters que me lembrou um pouco power metal no começo, mas depois começou a se diferenciar e tomou um clima mais symp com a voz de Floor, além do som pesado da música e da ótima (e curta) participação de um coral que contribuem para essa música ser no mínimo interessante (para não dizer um pouco estranha, apesar de ser um estranho bom).

ReVamp é um bom álbum considerando que é um álbum de estreia. Realmente não dá para comparar o After Forever, que tinha um som mais coeso e já tinha sua sonoridade formada, como o novato ReVamp, que ainda está buscando sua sonoridade. Mais é um ótimo álbum para se ouvir enquanto o ReVamp não amadurece musicalmente.

Faixas:

1."Here's My Hell"-5:12
2."Head Up High"-3:32
3."Sweet Curse"-4:16
4."Million"-4:20
5."In Sickness 'Till Death Do Us Part: All Goodbyes Are Said"-3:32
6."Break"-4:06
7."In Sickness 'Till Death Do Us Part: Disdain"-3:32
8."In Sickness 'Till Death Do Us Part: Disgraced"-3:28
9."Kill Me With Silence"-3:56
10."Fast Forward"-3:57
11."The Trial Of Monsters"-4:20
12."Under My Skin"-4:07
13."I Lost Myself"-3:30

Nota: 8 ********

16 de mai. de 2011

Apelação...

Não é de hoje que todo mundo sabe que sacanagem é o que mais tem na internet, falar um palavrão na tv, cometer um crime ou algo parecido te da uma boa visibilidade, mas se tiver uma sacanagem no meio po menor que seja vc ganha 10 vezes mais visibilidade, ultimamente eu tenho percebido que os clipes de metal mais com mais vizualizações no youtube ,quando não são clássicos de bandas famosas, costumam ser bandas caçando visibilidade com pornografia nos clipes, algumas não fazem por mal, e até se encaixam no contexto da música, já outras... Preferem fazer clipes totalmente sem sentido, sem nexo e sem ligação com as letras só pra botar uns peitos balançando que cá entre nós não é de todo mal XD.
É meio repentino esse assunto mais eu me inspirei pra escrever ele ao ver que a banda Heavenly que eu sou fã além de apelar na capa do último albúm (Carpe Diem de 2009, muito bom recomendo) apelou mais ainda fazendo dois clipes nos moldes que eu citei acima (sem sentido, sem nexo e sem ligação com as letras só pra botar uns peitos balançando XD) aí eu resolvi listar alguns desses, comentem e digam o que vocês acharam.


Só pra reforçar caso você seja preguiçoso e pervertido e tenha pulado direto pros videos e não tenha lido acima, os clipes tem um conteúdo "peculiar".







15 de mai. de 2011

Coluna Do Pop: "21" (Adele)

Como eu já havia dito antes, essa coluna vai falar sobre qualquer tipo de música que não seja Rock ou Heavy Metal, e não só pop como se sugere pelo nome.

Hoje vamos falar de um fenômeno da música inglesa, Adele, que já entrou na primeira semana vendendo 208.000, e depois começou a quebrar recordes até se igualar com os Beatles, ultimamente ela conseguiu superar o single Born This Away das paradas.


Adele era apenas uma cantora descompromissada no disco "19", entretanto devido as boas composições daquele disco ela acabaria se destacando na mídia e crítica especializada.  No disco "21" temos uma cantora mais madura e ousada que desfila clássicos.

O disco abre com a clássica "Rolling In The Deep" que quando eu fui escutar estranhei demais o inicio, e meu lado pessimista apareceu, entretanto com o evoluir da canção eu pensei:  Que segurança!, Interpretação apaixonada, timbre bonito que na hora de cantar a parte "Rolling In The Deep" faz uma voz que me remeteu a Sharon Den Adel com sua voz angelical.  Essa música já é um clássico e uma das maiores do ano,  e me mostrou  um pop bem calcado nos elementos do Soul.

"Rumors Has It" começa bem pesada e logo dá espaço a interpretação refinada da poderosa voz de Adele, que é muito bem acompanhada pela banda de apoio, Exceto o refrão que é muito fraco.

Agora vem as duas primeiras baladas do disco: "Turning Tables" e a "Dont You Remember", a primeira é uma balada em que a voz da Adele é acompanhada por uma bela orquestração, me lembrando do Symphonic Metal que eu tanto adoro. a última mostra a potencia e leveza da voz da cantora sendo acompanhada por uma passagem acústica de violão que vai crescendo até o fim.

Técnica vocal da cantora

Adele tem uma voz que eu posso caracterizar como Mezzosoprano Popular devido aos altos alcance em faixas como "Rolling In The Deep" e "Dont You Remember" em que a cantora atinge notas dessa coloratura.  Ela na verdade é uma cantora bem versátil, e possui uma voz bem potente típica de cantora negra ou seja ela tem agudos e graves muito bons. A interpretação da Adele também é fantástica, as músicas parecem sair do fundo de sua alma, talvez isso ocorra por causa do registro de peito da cantora, entretanto é difícil afirmar isso,  pois o registro de peito exige uma audição bem aguçada para perceber.

Continuando a Resenha

Voltamos para o disco numa das melhores faixas do play, a clássica "Set Fire To The Rain"  que mostra mais uma vez a leveza e ao mesmo tempo a pegada R&B da cantora, no final da música ela atinge notas bem altas dignas de uma Soprano. Em "Take It All" temos mais uma balada e uma interpretação majestosa da Adele, na verdade ela é tão boa vocal que as vezes a resenha fica repetitiva, as duas ultimas citadas são acompanhadas de belas linhas de Teclado.

As passagens de Soul e Música orquestrada servem apenas para temperar, porque o destaque fica por conta do sublime vocal da Adele, mas as passagens se destacam em músicas como em "He Wont Go" e "One And Only". A primeira é uma mistura de Soul e passagens orquestradas que ficou bem interessante, e na última temos uma bela pegada mais intensa na voz da Adele tanto nos graves quanto nos agudos de Mezzosoprano em uma das faixas mais legais do Play.

Eu não podia deixar de destacar as lindíssimas "Take It All"  e "Someone Like You todas baladas muito bem feitas chegando a inclusive arrancar lágrimas deste que vos fala.  Principalmente a última que é uma despedida tanto do disco quanto do eu-lírico, eu pessoalmente não queria que o disco acabasse tão cedo, a balada é muito bonita e só vai melhorando. "Take It All" é muito bonita e é desnecessário falar que ela se sai perfeitamente nessa música, só os coros que não ficaram legal.

O Vocal da Adele varia de um timbre melódico que pode lembrar cantoras potentes de R&B, Janis Joplin e as vezes lembre também a vocal do Within Temptation,  o que permite que ela adapte muito bem sua voz a vários estilos, ela demonstra isso na faixa "Loversong" onde ela interpreta perfeitamente o The Cure.

Por hora esse é o melhor disco que eu ouvi no ano, e por acaso o próprio Within Temptation disputa o titulo de melhor disco no meu conceito, só falta eu escutar o disco deles inteiro. Se Adele permanecer do jeito que está futuramente irá roubar o lugar dessas "pseudo-cantoras Pop.

Nota: 9,5 *********1/2

Bandas e Artistas recomendados


System Divide é uma boa banda de Death Metal Melódico que contrasta vocais guturais de ótima qualidade do vocalista, Sven, com o doce vocal da Miri Milman.

O último disco da banda foi uma das melhores coisas que eu ouvi em 2010, eles tem todo o peso necessário para o Death Metal, e vocais bem melódicos que podem facilmente fazer você lembrar do Symphonic Metal. Os refrões são um primor, a voz da Miri é muito boa, mas infelizmente isso tira um pouco do foco "Death" as vezes, ia ser bem interessante se eles mantivessem o peso mesmo quando a voz de Miri aparecesse, criando um "Apocalipse Melódico"

No geral temos aqui, uma banda muito promissora que injustamente é acusada de Metalcore por imbecilidade dos Bangers que não sabem diferenciar "Avengeds" de "Agonists".  Eu continuo reforçando a minha tese de que The Agonist e In This Moment não são emos Metalcore, e sim algo entre o Metal Extremo e o Melódico, sabe se lá o que.  Entretanto, System Divide está acima de qualquer suspeita e é uma legitima banda de Death Melódico com ótimos riffs e blast beats (as vezes).

Muito Indicado para os que morrem de medo de Metal Extremo 




São nessas horas que eu fico pensando "porque eu não nasci na Finlândia, ou Metal Land", na Finlândia o Metal sinfônico é mainstream assim como o forro, axé e pop rock oitentista aqui no Brasil, então desde cedo eles escutam a vertente mais bonita do metal, e muita música erudita.

O HB (Holy Bible) é uma banda de White Metal Finlandesa é como o estilo de metal popular lá é o sinfônico, a banda também assumiu essa sonoridade.  Posso dizer que a música do HB é um das mais sinceras que eu já ouvi, ela vem do fundo da alma (o nome disso é feeling), que é realçado pela doce e potente voz da vocal, Johanna Aaltonen, e as belas orquestrações e passagens acústicas que a banda tem no seu som.

Enquanto aqui no Brasil somos forçados a escutar um monte de lixo na música gospel, lá na Finlândia o HB é a banda mais famosa do estilo.  No inicio a banda nem tinha pretensão de fazer sucesso fora da Finlândia, e portanto cantavam em finlândes mesmo, entretanto a banda acabou conseguindo sucesso no país local, e em outros locai,s que foram homenageados com a versão em inglês do ótimo disco Enne, o "Frozen Inside" que ficou em 15º lugar nas paradas de sucesso da finlândia.

Até meu amigo que não era muito chegado em Heavy Metal gosta de HB, alias ele talvez saiba até mais do que eu sobre a banda, já que não ouvi o último disco deles o "The Jesus Metal Explosion", que tem um single bem legal.  O HB é aquele metal sinfônico que eu e você tanto adoramos, a banda mostra fortes influencias do Within Temptation e Nightwish, só que com uma área mais espiritual.




Janelle Monáe é uma das melhores cantoras do movimentos "New Soul" que vem marcando a música nos últimos anos, que diferentemente da porcaria do "New Metal" realmente restaurou o genero Soul que estava muito em baixa.

O New Soul consiste em pegar cantores talentosos e com uma pegada de "Black Music", que tivessem também a parte melódica da voz bem treinada (principalmente as mulheres), e pegassem o Soul e fizessem várias misturas com elegância.  No caso a  mistura da Janelle é bem ousada e mistura:  Black Music, Funk de qualidade, Pop oitentista, um pouco de Jazz e Musica Orquestrada, e Hip Hop e Rap no seu caldeirão de misturas, tudo isso aliado a sua potente voz de cantora negra (não é racismo, seu retardado!)  com tons melódicos.

As músicas dela são bem legais e fazem até o cara mais chato, bater o pezinho, isso sem falar que as músicas dela são bem alegres, divertidas e elegantes ao extremo.

Vale a pena ser conferida


Obs: seus trabalhos são muito inspirados no clássico Metropolis dirigido pelo Austríaco Fritz Lang, esse filme é bem ocultista e está cheio de referencias a robotização das massas. vou parar para não ser expulso do Blogger.
Obs2: "Tightrope" era a melhor música para eu colocar o clipe, mas eu to com sono então deixa para próxima.




Antes de tudo, esses caras do Era são indigentes? não achei nenhuma foto dos dito cujos na internet, bom talvez não tenha procurado direito. Enfim o Era é um grupo de músicos ou não, seria melhor dizer que eles são compositores,  que mistura música clássica e barroca com batidas eletrônicas que deixam tudo com cara de trilha sonora.

eu acho desnecessário dizer que o grupo é muito bom na sua proposta, então vou deixar você ver com os seus próprios olhos.


10 de mai. de 2011

Novidades

Oi galera que acessa o Blog, esse post como você percebeu vai servir para anunciar as novidades que vão acontecer e também para engordar o número de posts desse mês.

Darkthrone

Eu tenho certeza que voces estão querendo saber o que aconteceu com os post do Darkthrone que eu havia prometido, bom então vamos as explicações:

1- Eu não estou inspirado para falar sobre o Darkthorone, e não permitiria que nada saísse malfeito nessa série de posts.

2- Eu não sabia que o Darkthrone ia vencer, eles eram os azarões da lista, e ganharam por pura trollagem (brincadeira), eu estava esperando que o Iron Maiden ganhasse.

3- Voce tá achando que é fácil fazer posts assim? dá muito trabalho, pois envolve pesquisas, escutar atentamente os Cds, e explicar para vocês.

Acho que já é o suficiente, mas de todo jeito vou tentar mandar a primeira parte nesse fim de semana.


Técnicas Vocais


Eu sei que vocês as vezes voam quando eu falo sobre técnicas vocais, então  esse post vai servir para sanar essas duvidas.

Pronto chega de fotinhos vamos ao ponto:

Sirenia:  A banda vai ganhar um post base tipo o do Within Temptation, After Forever e depois eu farei um post separado falando de todas as 4 vocalistas que passaram pela banda. Nesse mesmo post falarei sobre os Integrantes (exceto as vocais), indicarei discos da banda e falarei sobre o estilo da banda.

Temos um aperitivo aqui

Coluna do Pop:  Se alguém tiver  ideia de um nome melhor me avisa, enfim essa coluna vai servir para resenhar bons discos de música que não pertencem nem ao Rock e nem ao Metal. Aqui teremos resenhas de discos de Música Clássica, New Age, Pop de qualidade, Soul, Blues, Jazz, Música eletronica de qualidade entre outros.

O Primeiro disco a ser resenhado será o "21" da cantora inglesa Adele.

Tribunal da Inquisição:  Como vocês puderam perceber o objetivo desse post é fritar os cds do mundo Mainstream ou perdoa-los (é um tribunal), mas dificilmente um disco do mundo música Mainstream americana será salvo. Para um disco ser salvo ele precisa ganhar no mínimo 6 estrelas, mas você sabe como é difícil escapar desse tipo de tribunal.

O próximo disco a ser resenhado é o Born This Way da "cantora" americana Lady Gaga.

Clássicos do Rock:  O blog é focado em metal, portanto eu decidi criar essa coluna para escrever sobre os grandes clássicos do estilo precursor do Metal.

O primeiro disco a ser resenhado será Disraeli Gears do Cream.

Clássicos do Metal:  Eu tenho um projeto megalomaníaco para o futuro que consiste em fazer um livro indicando fazendo uma seleção entre os melhores discos de metal da história, ou seja o meu objetivo e criar o livro mais completo sobre o estilo.  Vamos esquecer isso agora e focar no futuro, nesses posts  eu vou colocar alguns discos que vão estar com certeza no livro, e o melhor você vai escolher.

Não sou bonzinho? a enquete saíra ao termino do post, então já comece a procurar.  Eu tive essa ideia, após os constantes pedidos para resenhar discos que não são desse ano.

Terceira Geração do Metal Sinfonico:  Esse é auto-explicativo, é uma continuação da serie que eu comecei.

Mais Resenhas:  Uma das minhas metas esse ano é manter o site atualizado com os bons lançamentos do ano, então por isso o foco será nos discos de 2011.

O próximo disco a ser resenhado é o do Within Temptation o Unforgiven.


War Room (nome temporário)



Você está vendo o disco que vai participar do War Room, que vai ser uma espécie de mesa de debate, onde Eu, o Arthur e o Felipe vamos debater sobre um CD selecionado. esse aqui é o "Infallible" da banda Hangar,  O disco foi selecionado em homenagem ao Arthur que foi ao show do Hangar e inclusive fez a resenha desse show aqui.

Então é só isso aguardem novos posts, e obrigado pela audiência

9 de mai. de 2011

Resenha de Shows (Hangar - 07/05/11 RJ-RJ)

Um belo dia, no meio do mês de abril um amigo me ligou desesperado dizendo "FILHA DA PUTA !!! VAI TER SHOW DO HANGAR AQUI NA LONA CULTURAL!!!" como eu estava na escola precisei manter o decoro e respondi na hora "FILHA DA PUTA AGENTE VAI NESSA PORRA CARALEO!!!" e apartir nossa história se inicia.
Eduardo Martinez
Eu vivo em Campo Grande, Zona Oeste da capital do Rio de Janeiro, um lugar bem MUITO pacato mesmo, um show de metal aqui é uma vez a cada 8~10 anos. Comprei o ingresso com um mês de antecedência quase e fiquei imaginando como seria, o show foi na Lona Cultural Elza Osborne (não tem nenhuma relação com Ozzy gente). Pelo local ser um tanto pequeno o show foi limitado a 600 ingressos, no dia do show eu tava puta ancioso lá na fila, ia ver o Aquiles Priester ao vivo!!! Como todo show sempre tem seus atrasos, o portão tava marcado pra abrir as 19h, mas abriu as 20h, eu nem liguei !!! Ao entrar na lona e achar um lugar pra assitir o show eu tive uma puta surpresa, COMEÇOU A TOCAR HOLY WARS DO MEGADETH!!! Só de escutar aquele riff eu me esqueci da hora que eu passei em pé do lado de fora na fila, mas continuando, pouco depois disso começaram os números de abertura, primeiro com a banda gospel Um Ideal, não sou fã de musica gospel... Muito pelo contrário... Mas até que os caras mandaram bem, tocaram muito bem e souberam fazer um bom aquecimento, depois teve uma demonstração de guitarra com um cara eu não consigo lembrar o nome de jeito nenhum mas ele era muito foda!!! 
Humberto Sobrinho
Ele tocou duas composições próprias de um trabalho instrumental dele chamado Seven, o cara toca muito, vale a pena dar uma pesquisada e a última banda de abertura foi a banda Doxologia Final, também gospel, eles até que tentaram mas tiveram muitas dificuldades técnicas com os intrumentos, principalmente o teclado mas pareciam ser bons também. Logo em seguida chegou o grande momento, as cortinas subiram e oHangar chegou quebrando tudo!!! Eu não tenho números certos mas eu acho que devia ter mais ou menos umas 300 pessoas tava bem tranquilo, eu consegui ficar bem pertinho do palco e tirei centenas de fotos, o tracklist foi impecável!!! Não tiraria nenhuma, claro que eu colocaria mais algumas, depois eu descobri que eles tiraram um medley de 3 músicas dos dois primeiros cd's mas no fim eles compensaram com 2 surpresas que eufalo mais pra baixo... 
Fabio Laguna
Mas foi foda, mesmo não sendo um público muito grande todo mundo deu tudo de si, todo mundo com as letras na ponta da língua e acompanhando o instrumental com "ooooooo" foi muito du caraleo, e também tiveram 2 grandes surpresas, PAINKILLER!!!! Foi muito foda ver o Aquiles mandando Painkiller ao vivo, aí teve Mosh (mesmo sendo uma banda de metal melódico!!!) então teve mais umas 2 ou 3 músicas apresentação da banda e a segunda surpresa que eu falei, que me deixou pasmo MASTER OF PUPPETS !!!!! No primeiro acorde eu pensei "NÃO PODE SER CARALEO !!!" me joguei no Mosh de óculos e tudo (Abrindo parênteses para contar uma história: depois que entrei no Mosh em 5 segundos me óculos saiu voando da minha cara, logo em seguida um cara viro e pra mim e disse "sinto muito cara, perdeu..." eu não liguei eu já ia trocar de óculos mesmo... então voltei pro Mosh e curti o resto do show, quando a musica acabou cheguei pro meu amigo e disse "me ajuda a achar o que sobrou do óculos" e ele encontrou o óculos do outro lado da lona INTACTO !!! Eu sai correndo gritando "TA INTEIRO PORRA !!!" Nem acredito que estou escrevendo essa resenha com esse mesmo óculos!), bom Master foi a última musica do show e logo em seguida o Humberto disse "Valeu pessoal, agora agente vai lá no merchandising, quem quiser pode ir lá pra tirar foto  pegar autógrafo que nós vamos ter o maio prazer de falar com cada um de vocês, não temos a mínima pressa de ir embora", fato! 
Nando Mello
A banda inteira ficou lá e foram super simpáticos, fiquei conversando com o Martinez e o caraleo, tirei foto com todos eles, e peguei autógrafos de todos no meu ingresso e no The Reason Of Your Conviction (se não escutou pare agora de ler essa resenha e vá escutar esse cd!!!) que eu comprei lá na hora, por falar em comprar a lojinha lá tava muito boa, me arrependi de não ter levado mais dinheiro. 
Mas como nem tudo é perfeito, é claro que houveram alguns pontos negativos, a Lona Cultural de Campo Grande não e feita pra shows, ainda mais de metal, o teclado e a guitarra estavam meio baixos e a iluminação nos cantos estavam meio fracas, que acabou prejudicando o tecladista Laguna que por não poder correr com os teclados pelo palco ficou meio apagado, mas não foi nada que atrapalhasse a diversão do pessoal... E encerrando essa resenha eu vou pegar emprestado um diálogo que ocorreu entre o Aquiles (um dos filhos dele se chama Arthur igual a mim *_*!!!) o Humberto (Que pulou na gente e conseguimos carregar ele e levar de volta pro palco!!!) e a platéia:
Aquiles: E ainda tem filha da puta que diz que o Rio de Janeiro é a cidade do carnaval... CARNAVAL É O CARALEO !!!!!
Aquiles Priester
Humberto: PAGODE DE CÚ É ROLA !!!
Tracklist: 
01. The Infallible Emperor (1956)
02. Some Light to Find My Way
03. Colorblind
04. Captivity (A House with a thousand rooms)
05. Massacre Trilogy II - To Tame a Land
06. One More Chance
07. Hastiness
08. Time to Forget; 09. Solitary Mind
10. Dreaming of Black Waves
11. Call me in the Name of Death
12. Painkiller (Cover do Judas PRiest)
13. Forgive the Pain
14. T.R.O.Y.C. 
15. Inside your Soul
16. Master of Puppet (Cover do Metallica)

Quem quiser umas fotos tem aqui no myspace de um cara que eu vi na comunidade oficial do Hangar: Fotos Parte1 Fotos Parte 2

8 de mai. de 2011

Bandas e Artistas recomendados

Oi fãs de música, eu venho percebendo que apesar de conhecer muitas bandas eu não consigo ouvir todas, por vários motivos, além da vida pessoal e os interesses atuais que estão atrasando as resenhas do Darkthrone.

E conversando com o Renanrocker percebi que existem muitas bandas que apesar de serem muito conhecidas voce não escuta por algum dos motivos acima, então nesse post eu vou abrir sua mente para artistas muito legais tanto do Metal quanto dos outros generos.



Amberian Dawn é um grupo de metal sinfônico que mistura o instrumental do Stratovarius com as orquestrações e vocais líricos de um Nightwish. O solos e riffs da banda são de primeira categoria e o vocal lírico da Heidi é um dos melhores que já ouvi na cena.  A banda peca somente no grande número de baladas (estou falando isso mas eu adoro as baladas do Metal Sinfonico) porque o resto é muito bem executado incluindo as baladas.

"a voz da Heidi Parviainen é um primor para ouvidos dilacerados de tanto ouvir metal extremo"
 (Pikachu Sama)






E Nomine é um dos grupos mais criativos do... bom chamam eles de várias coisas incluindo "Monumental Dance"(WTF), mas eu acho que eles se englobam melhor no genero "New Age" que mistura música contemporanea com a música clássica e foclórica.  Eles misturam um som dançante bem techno com coros gregorianos que dão um clima soturno nas músicas.

E Nomine também dá uma otima trilha sonora e é a prova de que existe coisa bem legal no genero Eletronico. Os membros desse grupo cantam apenas ao vivo, pois no estudio eles usam vozes e coros retirados de filmes.






Carach Angren é uma banda de Symphonic Black Metal bem pomposa e teatral com letras inspiradas em contos fantasmas e histórias de terror que não dão medo em ninguem. Eles são bastante tecnicos e focam muito mais nas orquestrações e guturais do que no peso em si, portanto é uma ótima pedida aqueles que não são muito fãs de Black Metal e para os fãs de Cradle Of Filth e Dimmu Borgir.



Maria Callas é conhecida como a maior soprano da história influenciando diversas cantoras de Opera.  A extensão da Maria Callas é muito alta, ela é quase uma Soprano Absoluta, entretanto ela era famosa pela suas ótimas interpretações cênicas e vocais.

O que essa mulher fez e histórico, ela revitalizou a Opera mostrando que era possível manter o virtuosismo vocal, sem atrapalhar na interpretação cênica. Isso sem falar que ela trouxe a música clássica de volta ao Mainstream e revolucionou na construção dos palcos que apareciriam no futuro.

“Durante anos me esforcei para criar essa qualidade doentia na voz de Violetta; afinal, ela é uma mulher doente. Na verdade, tudo se resume a uma questão de respiração, e é preciso ter uma garganta muito limpa para sustentar esse cansaço na maneira de falar ou cantar. E o que foi que eles disseram? “Callas está cansada, a voz está cansada!”.Mas era essa justamente a impressão que eu queria criar. No estado em que se encontrava, como Violetta poderia cantar em tons grandiosos, altos, sonoros?” (Maria, em entrevista a Derek Prouse)



Espero que tenham gostado das indicações, e até a próxima