6 de jun. de 2011

From Chaos To Eternity (2011)

Esse disco fecha uma era da banda que se iniciou no disco "Legendary Tales" e se finaliza nesse disco, que conta com um novo integrante; Tom Hess que faz seu primeiro trabalho frente ao Rhapsody. Eu estava muito ansioso para a chegada desse disco e posso dizer que todas as minhas expectativas foram alcançadas.

Estamos diante de um excelente disco que facilmente faz frente aos clássicos do grupo e a entrada de Tom Hess foi extremamente positiva e é um dos destaques do disco.

O disco tem uma abertura narrada pela voz clássica de Christopher Lee que logo abre espaço para a faixa-titulo que é muito boa, exceto as partes cantadas dramaticamente que não me convenceram

Apesar dessa crítica inicial, Fabio Lione destrói nesse disco tendo uma atuação irrepreensivel nesse disco onde ele mescla, vocais limpos, épicos, dramáticos e rasgados, sendo que o último  muito bem executado pelo mesmo.

Em "Tempesta Di Fuoco" temos o primeiro speed metal cantado totalmente em italiano pela banda, nela Fabio Lione destrói, e em uma das melhores partes da música Fabio canta ao mesmo tempo que Alex sola.

Os riffs e solos estão animalescos, a entrada de Tom Hess foi muito boa para a banda, pois essa é um das melhores atuações instrumentais do grupo, Alex e Luca dispensam comentários e mantém suas atuações soberbas. Os destaques ficam para os riffs de "Tornado" e "Ghost Of Forgotten Worlds" que demonstram a técnica incrível dos guitarristas e tecladistas, isso sem falar que na última temos uma das melhores atuações de Fabio Lione.

É difícil citar destaques individuais, pois a banda trabalha muito bem em conjunto e nesse disco se percebe que as orquestrações foram bem simplificadas e o peso aumentou muito, a faixa "Aeons Of Raging Darkness" é um ótimo exemplo disso, e nela vemos como Lione é variado podendo fazer o que quer com a voz, nessa ele canta rasgado e com o estilo grandiloquente que o faz conhecido.

"Anima Perduta" e "I Belong To The Stars" são as canções mais fracas do disco, e ainda sim são excelentes, e provavelmente vão me agradar muito mais nas próximas audições.

Tudo no disco é executado perfeitamente e com muito feeling e emoção, eu não achei nenhum defeito no disco, as orquestrações foram simplificadas, mas ainda aparecem e cumprem sua função perfeitamente. Os vocais dobrados de Lione ficaram bem interessantes, e não podem ser listados como defeito, pois o disco é quase uma opera.

Por último temos a incrível "Heroes Of The Waterfalls' Kingdom" que é a música mais progressiva do disco e tem várias fases: onde ela é uma balada folclórica cantada em italiano, depois vira um Speed Metal épico acompanhados de vocais guturais, Solos animalescos enquanto se desfecha um verdadeira guerra, e volta o Speed Metal épico bem pomposo. Essa faixa por si só me mata a saudade do clima épico.

O Rhapsody me surpreendeu novamente, adoro essa nova fase do grupo e lamento que ela esteja chegando ao fim, pois ao meu ver o Rhapsody tem uma discografia perfeita com poucas falhas, e nesse registro eles fecham muito bem saga.

Eu fui muito criterioso com esse disco para que ele não ganhasse nota facilmente, mas mesmo com os meus critérios não há como dar nota menor que 10 para uma banda como essa ,que me trouxe para esse gênero maravilhoso que é o Heavy Metal.  Lamento o fim da saga e os parabenizo por mais um grande disco!

Nota: 10 **********

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