30 de dez. de 2011

Melhores Discos que eu ouvi em 2011

1º Within Temptation - The Unforgiving


2º Rhapsody Of Fire - From Chaos To Eternity


3º Machine Head - Unto The Locust


4º Natalie Dessay - Cleopatra Arias


5º Amaranthe - Amaranthe


6º Adele - 21


7º Edguy - Age Of The Joker


8º Shadowside - Inner Monster Out


9º Anna Netrebko - Live At The Metropolitan Opera


10º Deicide - To Hell With God


Em breve os comentários

24 de dez. de 2011

Analise : Lemmy Kilmister

Lemmy é simplesmente um dos mais famosos e melhores vocalistas do Rock and Roll e tem uma das melhores bandas de Rock and Roll da história. Pra quem não sabe Lemmy Kilmister é vocalista da banda inglesa Motörhead. Um ótimo cantor (adequado à Motörhead), um ótimo baixista, um ótimo líder e ótima pessoa. 
Lemmy é muito conhecido pelos rockers principalmente pelo seu estilo Rock and Roll, seu timbre de voz marcante e seu estilo de tocar baixo. 

Motörhead
Lemmy é fundador, vocalista, baixista e compositor da banda de Rock and Roll britânica Motörhead. Apesar de muitos considerarem a banda como Heavy Metal o próprio Lemmy disse que são "apenas uma banda de Rock and Roll". A banda influenciou diversas bandas de Rock and Roll, Hard Rock, Punk Rock, Heavy Metal e Thrash Metal,  e para muitos fundou o Speed Metal (que é só metal rápido). 
A banda é composta por Phil Campbell, Mikkey Dee e é claro Lemmy Kilmister.
A banda tem vinte discos de estúdio e sem vacilar em nenhum, cada um ótimo e perfeito em algum fator diferente ou igual ao de outro disco. A banda teve sua estréia em 1975 com On Parole que foi muito aceita por rockers da época e continua sendo aceita até hoje. O disco conta com dois lados (sendo que um deles tem quatro músicas e o outro tem cinco) e 9 músicas ao todo. O disco teve uma reedição que contou com 16 minutos e 73 minutos a mais o que deixou muita alegria para os fãs da banda. O disco foi o primeiro da Motörhead mas só viria a ser lançado depois de Overkill e Bomber e na época do Ace of Spades, em 1980 mas ainda sim é considerado o disco de estréia por ter sido o primeiro disco gravado pela banda. O disco conta com muito sucessos como Motorhead (sem o trema que conta no nome da banda) , On Parole e Vibrator. A banda também conta com cinco EP's nomeados The Golden Years, Beer Drinkers and Hell Raisers, St. Valentine's Day Massacre, Stand By Your Man e '92 Tour EP.

Composições
Lemmy também é ótimo compositor, ele aborda diversos temas em suas músicas entre elas estão ateísmo, seu passado, morte, ficar solitário, sobre os Ramones e é claro, Rock and Roll. Por Lemmy ser não-teísta ele dedica diversas músicas à religião, as mais famosas são God was Never on your side (Deus nunca esteve ao seu lado) que fala sobre a ausência de um Deus no céu, Bad Relligion (Má Religião) que fala sobre satanismo e paganismo, e Don't Need Religion que fala sobre não necessitar de religião e de outras coisas como Jesus Cristo, Papai Noel e televisão de domingo.
A música R.A.M.O.N.E.S do disco 1916 foi feita em homenagem à banda de Punk Rock Nova-Iorquina Ramones que posteriormente viria a regravar a música. 

Mas não é só na Motörhead que Lemmy age como compositor, ele ajudou Ozzy em diversas músicas como "Desire", "Mama, I'm comming Home", "I Don't Want to Change the World" e "Hellraiser" em diversos discos de Ozzy Osbourne em sua carreira solo.



 Vocais
Lemmy conta com um vocal muito empolgante, porém não é um vocal potente. Mas também não chega a ser fraco. Lemmy é um vocalista perfeito pro Motörhead ou para uma banda de Rock and Roll já que não faz agudos e usa o vocal baixo. Um vocal um tanto sujo e que chama bastante atenção. É bem fácil notas o seu trabalho como vocalista apenas de ouvir uma band a que passou ou que está presente hoje em dia.


Instrumental
Lemmy é ótimo baixista, reconhecido a quilômetros e quilômetros de distancia. Ao ouvir Motörhed percebemos um baixo curioso, único, bem trabalho e bem "Rock and Roll". 
Lemmy remete à usar palhetas para deixar o som mais rápido e ágil. Também opta por deixar o baixo audível em diversas músicas do Motörhead, assim sendo fácil reconhecer a banda.


A analise foi curta porém levou tudo que precisava. Soltei o post encima da hora já que essa semana saiu voando. Hoje é dia 24 então feliz feriado para todos vocês.

17 de dez. de 2011

Em Breve...

Como foi citado em uma matéria antiga, os caminhos que o Lacuna Coil não estavam agradando tanto o autor quanto os antigos fãs da banda. Em uma antiga entrevista, Cristina Scabbia, afirmou que o novo disco agradaria os fãs antigos, e logo depois foi lançado o clipe de "Trip The Darkness".

Essa música relembra muito a banda no inicio de carreira, só que com uma pitada a mais de peso e alguns toque eletrônicos bem discretos. Mas a essência do som do grupo italiano está lá, principalmente os refrões e as pitadas sinfônicas na atmosfera.

O novo single "Kill The Light" também remete ao passado, dando a ideia de que o disco novo terá músicas distanciadas daquele New Metal, que a banda estava se tornando.

Uma ótima noticia para os fãs do grupo que sentem saudades dos primeiros discos do grupo, grupo no qual me incluo, apesar de não achar os discos recentes tão vulgares assim. Por essas músicas o disco vai ter: ótimas vocalizações de Scabbia e Ferro, ótimos refrões, uma boa dose de peso, e uma atmosfera New Age (eletrônico + sinfônico).

11 de dez. de 2011

Slipknot - All Hope is Gone

Esqueça tudo que você já ouviu da Slipknot e ouça esse disco como se fosse uma nova banda, e não tem como dizer que é um mal disco. 
Eu como fã da banda respeito e gosto dos dois primeiros disco, porém, comparados à All Hope is Gone ou até Subliminal Verses esses discos não são nada, para muitos esses discos são considerados Nu Metal, mas não vamos falar deles e sim do último disco da banda.
A banda mostra nesse disco que amadureceu e que não é mais aquela banda que usa DJ toda hora, mostra também que tem solos e riffs muito mais potentes, bem feitos, fodas e de estourar os ouvidos. Além disso Slipknot mostra que evoluiu deixando de lado o "Alternative Metal" para entrar definitivamente no Heavy Metal , o disco pode ser avaliado como melhor da carreira mesmo você tendo ouvido três músicas dele. Pode estar achando que estou sendo muito estremo mas não estou brincando. Não que os primeiros discos da Slipknot fossem péssimos, mas não são nada comparados à esse último "presente perfeito" da Slipknot para seus fãs.

O disco conta com muito "Heavy" porém sem tirar o espaço para os riffs de Thrash Metal com uma bateria extremamente agressiva sem estragar as músicas. O vocal gutural ainda está presente, porém é trocado por um vocal mais melódico em algumas faixas. Os guitarristas detonam em todos os solos e riffs e usam uns 20 riffs antes de iniciar os vocais.

O disco inicia com .Execute. é uma faixa que relembra o Slipknot da época "pancadaria" e ainda com uns ruídos escrotos, estilo Black Metal, colocados propositalmente na música. A música não é ruim, muito pelo contrario, é uma boa faixa mas passa meio que despercebida com um disco cheio de faixas que viraram clássicos pra banda. Podemos dizer que Gematria (The Killing Name) é a faixa que inicia de verdade o disco, porém seria uma falta de respeito com a banda e tiraria a importância da primeira faixa.

Gematria (The Killing Name) é uma grande faixa, uma das melhores do disco. A faixa leva diversos diferentes riffs e curtos fantásticos solos de guitarra. A bateria ala Joey Jordison nunca nos decepcionou antes, e não foi diferente nesta faixa. Para encerrar o disco, nada mais e nada menos do que um bom riff old school bem "heavy" para a alegria de todos. 

Sulfur é uma música fantástica, além disso ainda tem um dos melhores Clipes da Slipknot. A faixa leva os vocais normalmente usados por Corey Taylor nas músicas (muito bons, principalmente nos refrões) e leva um show de riffs de guitarra e de bateria, além de um solo simplesmente foda. Corey Taylor usa um vocal melódico nos refrões, grudento porém muito bom, bem difícil de explicar.

As faixas são muito boas, mas a música com o riff mais fantástico de todos é Psychosocial. Um riff marcante, um solo fantástico, uma letra filosófica é isso que compõe a música. No vocal temos gutural e melódico. Uma ótima música, a mais conhecida do grupo na verdade.

Dead Memories é uma música melódica que te pega de surpresa e te mostra quanto o Slipknot mudou. Vendetta segue a mesma formula porém com coros de Shawn e Chris na música o que a deixou muito interessante. Butcher’s Hook é também boa faixa mas não sei se devo destacar algo dela então vou deixar que tirem suas conclusões. Gehenna é outra baladinha do disco muito interessante mas acaba passando despercebida.

This Cold Black também é muito boa com um riff viciante e que pode ser destacada no disco. Os vocais são guturais e conta também com alguns (pequenos) coros dos percursionistas. Mas quem quer brutalidade de verdade
temos Wherein Lies Continue que mostra um Slipknot mente aberta porém com suas raízes. Uma ótima faixa com muita brutalidade assim como All Hope is Gone que é talvez a melhor do disco.

Snuff é a faixa mais surpreendente do álbum e é uma das minhas favoritas da Slipknot. Uma baladinha muito bonita que deixou os fãs e não-fãs da Slipknot de boca aberta. A música chega a lembrar uma "Vermilion" (Música presente no penúltimo disco da Slipknot) com menas complexidade e com um clipe muito criativo.

A  banda também remixou a Vermilion Pt.2 e ficou muito bom. Um ar de fim de disco bem aí. Mas ainda tinhamos Child of Burning Time e Til We Die que são ótimas composições com riffs e solos super marcantes e nada mais a declarar.

Analise Final : O Slipknot se superou e rasgou a boca de quem dizia que a banda nunca iria ser Heavy Metal. O disco contou com músicas brutais, melódicas, baladinhas e muito criativas.

Nota : 8,5


4 de dez. de 2011

Heavy Metal Atual

O post de hoje vai tratar de algumas bandas citadas pela Collectors Room nesses dois posts: http://collectorsroom.blogspot.com/2011/11/nao-existe-nada-de-bom-no-heavy-metal.html
http://collectorsroom.blogspot.com/2011/11/nao-existe-nada-de-bom-no-heavy-metal_23.html
Com comentários meus, sobre o que achei das bandas apresentadas. Confesso que não sigo a rabeira da mídia metálica, preferindo me guiar sozinho na hora da escolha dos CDs. Mas com isso eu deixo a oportunidade de conhecer excelentes bandas passarem, então quando, Ricardo, fez esses posts, já fiquei curioso para ver o que estava perdendo.

Aqui vai as constatações


O Ghost foi uma banda que me deixou em dúvidas desde o inicio, mas na epóca em que suas resenhas estavam no auge, o autor tinha outras predileções no setlist. Só que assim como aconteceu com o Mastodon e depois com o Machine Head, o grupo passou a ser muito hypado.

Fui ouvir para tirar minhas conclusões, depois da audição das duas faixas selecionadas para o post, constatei que a banda era muito boa, e que eu teria que ouvir mais vezes para tirar uma conclusão melhor.

O Som do grupo é um Blues Rock com timbre semelhantes ao Black Metal, só que nem de longe com o mesmo peso. O vocalista lembra o King Diamond, mas não chegou a tentar gutural nas duas músicas que ouvi. Ele tem um timbre aceitável, e usa pequenos falsetes para chegar nas notas mais altas, e em quesito de interpretação se sai muito bem.

A Banda parece ter muita influência do Blue Öyster Cult na parte instrumental, e também fazem menção ao rock teatral de Kiss e Alice Cooper, no visual elaboradissimo. A banda é muito boa, e vale a ouvida no seu disco chamado "Opus Eponymous", que é o debut dessa banda sueca e foi lançado esse ano.


Fiquei bem feliz quando vi que o Fleshgod Apocalypse, havia sido citado na matéria, porque sem dúvidas se trata de uma das bandas mais legais que surgiram no Heavy Metal. A banda é como o especialista em Death Metal, Christiano K.O.D.A citou, uma versão Brutal Death Metal do Dimmu Borgir.

A banda faz um Brutal Death Metal com pitadas de Symphonic Metal, e com algumas participações de vocais limpos provindos do baixista da banda, que realmente se esforça muito para cantar naquele tom, mas acabou me agradando.

O batera é um verdadeiro animal, e prova isso com Blast Beats e viradas extraordinarias. Como todo bom Death Metal, a banda faz ótimos solos, que não descambam apenas para a velocidade, possuindo doses generosas de melodia.

Uma das minhas faixas favoritas desse disco é "The Egoism" que conta com uma participação de uma soprano, que dá um novo tempero ao som pesado do grupo italiano. o disco "Agony" é um dos melhores lançamentos do ano de 2011, e talvez seja citado naquela listinha no fim do ano.

Viu Mayan? é assim que se faz Symphonic Death Metal.


Volbeat é uma banda dinamarquesa de Heavy Metal com pitadas de música pop, que eu jurava já conhecer de nome. Por essa foto não me interessei pelo som da banda, mas quando o Ricardo citou as pitadas pop do grupo, me interessei em ouvir a banda.

O que mais reparei, foi o vocal do, Michael Poulsen, que me remete demais ao vocal do Serj Tankian (vocalista do System Of A Down), mas só que sem forçar aqueles agudos horríveis e vocais rasgados de araque. O vocalista aqui é disciplinado e reconhece suas limitações, portanto triunfa na sua vocalização.

Particularmente gosto do timbre e registro central do Serj Tankian, mas a sua megalomania em querer cantar em todas as linhas, somado ao backing vocal terrível do Daron me irritam muito. E por sorte o som aqui é um Heavy Metal pesadão com um pitadinha de música pop, para dar uma temperada no som do grupo dinamarquês.

Eu gostei muito e pretendo ouvir mais vezes, isso aqui sim é um exemplo de Heavy Metal moderno, e não esse papagaiadas do New Metal que os críticos que nem tem tanto envolvimento com o Heavy Metal tentam nos forçar guela abaixo.


O Samsara Blues Experiment é um dos grupos mais complexo que já ouvi na minha vida, o som deles se baseia principalmente no Acid Rock setentista, forte influência do rock progressivo o que gera composições longas e cheia de mudanças de ritimos e viradas, um pouco de Stoner Rock e Hard Rock.

O Som aqui é difícil de digerir nas primeiras audições, e é bem "viajante", o que remete a suas raízes do rock psicodélico. Não consegui gostar muito porque apesar do elemento psicodélico que me agradam, o som aqui é muito longo e complexo com músicas de 8 a 11 minutos, tempo demais para músicas de rock psicodélico.

Os vocais não me impressionaram, já a parte instrumental é de invulgar qualidade, mas não consigo gostar muito, porque eu gosto do estilo psicodélico do Jimi Hendrix e do Cream, e aqui a linha é completamente outra. Vale a pena dar uma nova chance ao grupo alemão, até porque ouvir isso não é nada fácil.



Graveyard é uma banda que faz aquele Hard Rock dos anos 70, com fortes influências do Blues Rock, e que me desce bem melhor que a banda acima. A banda conta com ótimos instrumentistas, que se saem bem restaurando aquela sonoridade dos anos 70, e ainda injetando uma pegada bem "rocker" nas músicas.

O vocalista tem uma voz potente e com aquela sujeira que é tipica a todo cantor de Hard Rock, sendo que o Hard Rock é um dos poucos estilos em que uma voz mais suja não atrapalha o canto, e sim auxilia.

A banda lançou um disco esse ano chamado "Hisingen Blues", que é um dos melhores discos de Rock do ano, e desde já o indico ao Profeta Rocker, que gosta desse tipo de sonoridade.


Blood Ceremony foi uma das bandas mais curiosas que eu conheci recentemente, pois o foco instrumental da banda está na Flauta, ao invés de estar nas guitarras ou teclados como de praxe.

A vocalista e flautista da banda, Alia O'Brien, apesar de não ser nem de longe uma boa cantora roçando a mediania, se destaca por fazer excelentes riffs e solos de flauta, que  remetem ao que eu mais gosto no Folk Metal.

Apesar disso o som da banda não pode ser caraterizado como Folk Metal, até porque o grupo lembra mais o Jethro Tull, fazendo um som calcado no rock progressivo com umas pitadas de Doom Metal.

Se o grupo contasse com uma vocalista melhor seria uma das melhores descobertas que eu fiz esse ano, mas ficar aturando um disco inteiro com uma vocalista que parece estar tentando imitar uma cigana maluca nas suas vocalizações, e com um timbre comum e com nenhuma técnica vocal para compensar essas fragilidades, é meio difícil, mas não chega a atrapalhar a audição dessa boa banda.

Se der tempo farei uma segunda parte desse post, mas podem ter certeza de que novos posts virão por ai, inclusive um especial, que se Deus Metal quiser saíra em breve.